O Ministério Público do Paraguai indiciou cinco pessoas, sendo quatro funcionários públicos, que supostamente facilitaram a entrada de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis, no país com passaportes falsos na semana passada.
Os ex-jogador e o irmão estão detidos desde sexta-feira em um presídio de segurança máxima na capital Assunção.
José Gustavo Molinas (de 47 anos) e Jorge Rodrigo Villanueva Torales (de 35), funcionários da Diretoria de Migração, foram denunciados por produção de documentos públicos de conteúdo falso e associação criminosa.
Também foram acusadas dos mesmos crimes Shirley Elizabeth Delvalle Enciso (de 31) e Rosa Carolina Miranda Argüello (de 40), que trabalharam na Direção Nacional de Aeronáutica Civil, assim como Stella Marys Lugo.
O Ministério Público investiga uma possível organização estruturada de maneira a facilitar o desenvolvimento e o uso de documentos de identidade e passaportes de conteúdo falso.
O esquema contaria com a participação de funcionários estatais e privados e o objetivo seria obter negócios ilegais e benefícios patrimoniais.
Os advogados do jogador agora trabalham para recorrer à Segunda Instância. A defesa alega que o ex-jogador não sabia que o passaporte que deram a ele havia sido adulterado.