DEPRESSÃO E APOIO FAMILIAR

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A depressão é um transtorno do humor que mais apresenta casos a cada dia. É muito comum em nossos consultórios atendermos pacientes com sintomas depressivos. A vida moderna aumenta a possibilidade de novos casos a cada dia, porém, desde os tempos remotos podemos encontrar na literatura médica casos em tratamento medicamentoso.

A depressão pode ser causa de comorbidade em várias doenças, principalmente as que não se encontra a origem genética; algumas delas são: o Hipotireoidismo, o Diabetes, o Lúpus, o câncer, várias doenças do trato gastrointestinal, e podem estar ligadas a psicossomática.

Questões sociais como o desemprego, as mudanças repentinas de moradia ou de escola; perda de status pelas dificuldades financeiras, morte ou separação de ente queridos, abuso sexual; são alguns dos fatores que podem desencadear quadros depressivos e que demandam longos tratamentos associando medicação e psicoterapias.

Dentre os tipos de psicoterapias mais utilizadas para a melhora do quadro, está a Terapia Comportamental Cognitiva, que trabalha os pensamentos – emoções – comportamento, auxiliando a pessoa deprimida a mudar sua forma de pensar e sentir para então produzir comportamentos mais saudáveis e que produzam bem estar biopsicossocial. Neste contexto percebemos também a necessidade de acompanhar e orientar os familiares para que tenham uma visão mais positiva, sem estigmas em relação a doença e o doente. Consideramos que o contexto ambiental interfere diretamente no quadro clínico, pois, se os familiares tiverem uma visão deturpada do que ocorre ao deprimido, este não produzirá meios que colaborem para a melhora do quadro depressivo.

Os familiares que lidam com parentes depressivos também devem receber orientação, pois a depressão é um transtorno que afeta toda a família. As pessoas deprimidas podem despertar sentimentos de frustração, culpa e até mesmo de raiva nos familiares, os quais podem guardar ressentimento ou ter dificuldade de entender os problemas da pessoa deprimida. Estudos mostram que as pessoas deprimidas são mais passíveis de experimentar sentimentos de rejeição ou julgamentos negativos por parte de terceiros, e as reações negativas de outros membros da família podem agravar ainda mais os seus sentimentos de desesperança e baixa autoestima, nos orienta o médico psiquiatra Dr. Tárcio Carvalho.

Como dar apoio ao deprimido:

  1. Esteja lá;
  2. Dê apoio através de pequenos gestos, apoio emocional;
  3. Não julgue nem critique – evite frases do tipo: “você precisa ver as coisas pelo lado positivo”; “Há pessoas que estão bem pior que você” ; “ Se você se levantar e fizer algo animaria..”;
  4. Não minimize a dor de quem sofre;
  5. Evite conselhos – ao invés de conselhos: “O que posso fazer para ajuda-lo a sentir melhor?”; “Se necessitar de algo que eu possa ajudar, estarei aqui”;
  6. Saiba o máximo que puder sobre depressão, compreenda a doença;
  7. Seja paciente, distingua a pessoa da doença;
  8. Delineie um plano
  9. Passe tempo de qualidade juntos
  10. Faça tarefas diárias, saia de casa e cuide de si.

 

Roseli de Melo Braga dos Reis, Psicóloga Pós Graduada em Psicologia Médica pela UFMG. CRP 01/18802.

Contato: (61)99407-5288

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