“Quem está feliz por essa exposição absurda na mídia? Alguém está feliz”, disse o presidente sobre a investigação envolvendo ex-policial militar Fabrício Queiroz, que é suspeito de ser o operador do esquema que arrecadava parte do salários de assessores.
Em entrevista neste sábado (23) o presidente Jair Bolsonaro se desculpou com jornalista pela afirmação de que teria cara de homossexual.
Ele declarou que “erra” e que “não deveria” ter dito a um repórter que ele tinha “cara de homossexual terrível.”
Bolsonaro deu a declaração na sexta (20), durante entrevista a jornalistas na porta do Palácio da Alvorada, ao ser questionado sobre o que deveria acontecer com o filho, Flávio Bolsonaro, se ele tivesse cometido algum deslize.
“Você tem uma cara de homossexual terrível. Nem por isso eu te acuso de ser homossexual. Se bem que não é crime ser homossexual”, respondeu.
Quanto ao imbróglio em que está o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) com denúncias de ter praticado a “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerg).
“O processo está em segredo de Justiça? Te respondo: está, né? Quem é que julga, é o MP ou o juiz? Os caras vazam e julgam? Paciência, pô. Qual é a intenção? Estardalhaço enorme. Será porque falta materialidade para ele e equivale ao desgaste agora? Quem está feliz por essa exposição absurda na mídia? Alguém está feliz. Agora, se eu não tiver a cabeça no lugar, eu alopro”, disse Bolsonaro.
Investigações apontam que Queiroz recebeu mais de R$ 2 milhões em 483 depósitos feitos por 13 assessores ligados a Flávio. Já o senador teria lavado 2,3 milhões com imóveis e uma loja de chocolate no Rio, segundo o MP. Familiares do ex-policial Adriano Magalhães da Nóbrega teriam transferido para Queiroz cerca de R$ 203 mil, 20% dos salários recebidos.
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