O governador entende que, “hoje, a população do DF já nota que existe um governo que tem vontade de resolver os problemas.” Ele complementou que em 2020, a cidade passará por outra perspectiva no que diz respeito a investimentos.
Por Josiel Ferreira
Em continuidade à entrevista coletiva que o governador do Distrito Federal concede, nesta sexta-feira (20), no Palácio do Buriti, TudoOK Notícias questionou-o sobre quais serão as prioridades do GDF no primeiro semestre de 2020. E, aproveitando a oportunidade se ele irá para a reeleição de 2023.
Em resposta a primeira pergunta, segundo o governador, 2020 será um ano em que o Distrito Federal será transformado de verdade. Ele afirmou que com muito esforço conseguiu entregar muita coisa em 2019.
“Vai ser o ano das obras. Tanto as pequenas quanto as das grandes. Temos encaminhadas reformas de calçadas, melhoria das cidades. Temos o projeto do Treinar DF separamos em três pontos e colocamos para funcionar”, ressaltou.
Ibaneis abordou que está em fase de licitação obras de infraestrutura. O projeto de melhoria da saúde, da educação são projetos contínuos e irá acelerar cada etapa.
“Agora, consolidar essa marca nossa de trazer resultados para a cidade. Eu acho que hoje a população do DF já nota que existe um governo que tem vontade de resolver os problemas.” Ele complementou que em 2020, a cidade passa por outra perspectiva no que diz respeito a investimentos.
Reeleição, se o povo quiser
Com relação à reeleição em 2022, Ibaneis fez questão de lembrar que é contrário à reeleição. No entanto, ele admitiu que o período de quatro anos de mandato é curto para se cuidar do DF “que estava dez anos sem governante”.
“Eu não tenho medo de dizer isso em lugar nenhum. O Rosso não administrou a cidade, o Agnelo deixou a desejar e o Rollemberg mais ainda. Não se muda em dois anos, em dez anos uma cidade da noite para o dia. Agora, quem vai dizer isso é população. Eu só vou tratar desse assunto no início de 2021. Eu tenho que trabalhar, minha equipe tem que trabalhar, mas a população tem que sentir os resultados.”
Rosso, Agnelo e Rollemberg
O governador não poupou críticas a seus antecessores. “O Rosso, o Agnelo e o Rollemberg. O Rosso tentou ser candidato vocês viram a votação que teve. O Agnelo não passou do primeiro turno. E o Rollemberg perdeu no segundo. Não adianta, se o povo não quiser não vai. Eu sou uma pessoa muito consciente disso.
Em seguida, Ibaneis enfatizou que “não irá forçar a barra, não vou vender a minha alma, não vou vender as minhas propostas para ser reeleito”. Ele acrescentou que “se a população entender que eu deva continuar eu estou disposto. Eu estou gostando do que eu estou fazendo”.
Paco, grande parceiro
No que diz respeito ao vice-governador Paco Britto, mais uma vez ele elogiou.
“Eu tenho um vice que eu adoro, que trabalha direto. É um grande parceiro. Ele é quem vai decidir o destino político também. Mas eu não tratei de reeleição com ninguém, nem comigo mesmo. Então, eu posso deixar isso aqui bem claro”, concluiu Ibaneis Rocha.