PCDF busca provas contra grupo suspeito de fraudar planos de saúde

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

Beneficiários eram ludibriados a contratar serviços com melhores condições, mas na hora de utilizar os benefícios, não conseguiam ou acabavam fazendo dívidas de maiores proporções.

 

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) busca colher provas contra um grupo suspeito de fraudar contratos de planos de saúde e prejudicar empresas e clientes. Nesta quarta-feira (27), a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf/PCDF) deflagrou a Operação Esculápio, com apoio do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Foto: Reprodução/Twitter PCDF

Existem inquéritos abertos desde 2017. Segundo investigações, a organização criminosa utilizava de dados falsos para ludibriar usuários, que, atraídos por falsas vantagens, contratavam os serviços pensando estar fazendo um bom negócio. No entanto, quando eles tentavam utilizar os planos, as unidades de saúde descobriam as fraudes e negavam o uso, deixando o paciente por muitas vezes sem atendimento.

Por conta do esquema, vários consumidores (em especial idosos e pessoas com doenças graves) foram acionados na Justiça para pagarem pelos serviços que acabaram não sendo quitados pelas operadoras. Segundo a PCDF, as dívidas são de proporções “bastante elevadas”.

Delegado Bruno Carvalho e Silva explica os modus operandi dos suspeitos. Foto: Divulgação/PCDF

O grupo atua no DF e no Rio de Janeiro, e tem um núcleo formado por pelo menos quatro integrantes. Os suspeitos chegaram a abrir diversas corretoras de plano de saúde para dar um ar de legalidade ao esquema criminoso. Com o tempo, essas empresas eram extintas ou tinham o nome empresarial modificado.

Nesta terça (27), foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, localizadas nas regiões do Plano Piloto, Sudoeste, Riacho Fundo e Santa Maria. Os agentes também se dirigiram às sedes de três empresas jurídicas, no Setor Comercial Sul. Foram apreendidos documentos referentes à contratação de planos de saúde, HDs de computadores, celulares e outros dispositivos de armazenamento de dados informatizados. (JBr)

Mais lidas

Senac-DF lançará 21 mil vagas e novo polo ...
Ibaneis amplia crédito rural e fortalece p...
Michelle ataca STF e defende Bolsonaro em ...
...