Negócio da China incomodava operadoras de TVs fechadas e movimentou R$ 17 milhões em receitas publicitárias entre agosto de 2015 e agosto de 2016.
Oito pessoas foram presas em flagrante, nesta sexta-feira (1º), durante operação da Polícia Civil que investiga um esquema internacional de pirataria digital. A força-tarefa foi coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Os dados são do balanço parcial divulgado em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (1°).
Os detidos foram levados à delegacia por porte ilegal de arma de fogo e por suspeita de participação na revenda de séries, filmes e programas de televisão.
As prisões ocorreram em seis estados: Marcação -PB: (1); Canoas-RS (1); Euclides da Cunha-BA: 1; Rio de Janeiro-RJ (1); Várzea Grande-MT (1); São Paulo-SP (2); e Rancharia-SP (1).
Os alvos da investigação são suspeitos de operar 210 sitesque transmitem ilegalmente o material, além de 100 aplicativos de streaming.
Ao todo, os agentes cumpriram 30 mandados de busca e apreensão em 12 estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo.
Até a última atualização, 125 páginas da internet estavam fora do ar. A Polícia Federal tem a lista dos usuários dos serviços piratas.
A operação apontou ainda que os sites possuem servidores localizados, em pelo menos, quatro países: Canadá, França, Alemanha e Estados Unidos.
A estimativa do governo é que 4,2 milhões de lares tenham acesso a esse tipo de conteúdo.
“Em eventos de futebol, séries, que estão sendo lançadas [o número] chega a mais de 20 milhões de usuários”, explica o coordenador do laboratório de operações cibernéticas, Alessandro Barreto, do Ministério da Justiça.
Os dez websites piratas com o maior volume de tráfego no Brasil receberam, no ano de 2018, 1,3 bilhão de visitas.
Esses websites piratas receberam R$ 17 milhões em receitas publicitárias entre agosto de 2015 e agosto de 2016.
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