AO MESTRE, COM CARINHO!

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Nesse 15 de outubro, queremos relembrar, avisando a memória de um país desmemoriado, sem heranças valorativas e sem testamento de Edu Pública, a você, MESTRE, que:

I – Apesar  da sociedade brasileira, em especial as elites embrutecidas e deseducadas- não valorizar de fato seu trabalho;

II – Apesar do comportamento de determinados estudantes, que não aprenderam nos seus lares o mínimo de consciência civilizada;

III – Apesar  da falta de respeito para com o seu trabalho e concomitante à vida ethus-cognitiva;

IV – Apesar do achincalhe dos meios de comunicação e mídias imbecilizados investir na descrença da Escola Pública diuturnamente;

V – Apesar da deslegitimação do conhecimento e, portanto, dos postulados científicos, por parte da turba digita;

VI – Apesar dos apologistas e coachs midiáticos, dando pitaco em tudo – inclusive

posando de Professores, sem formação alguma;

VII – Apesar do descaso com o espaço público – espaço da politéia – no sentido aristotélico republicano;

VIII – Apesar das desculpas de determinados pais, alegando não ter tempo para cuidar dos filhos;

IX – Apesar dos pais que deslegitimam a autoridade pedagógica do Professor diante do filho, para depois, defender o filho diante do delegado;

X – Apesar da descrença, do desprezo, da falta de recursos, da criminalização e deslegitimação do magistério e, ainda, das sem-vergonhices nacionais…

 

A VOCÊ, MESTRE!

 

COM TODO CARINHO, MANIFESTAMOS NOSSA GRATIDÃO

A – Por nos arrancar da letargia mental para a autonomia;

B – Por nos arrancar da nova caverna digital platônica;

C – Por nos ensinar que só a disciplina pedagógica nos torna livres da alienação capitalista;

D – Por nos ensinar que sem estudo, trabalho e persistência, nada se constrói;

E – Por nos ensinar que uma sociedade mais humana e solidária, só é possível com uma Educação Pública de Qualidade;

F – Por nos ensinar que entre as aparências do mundo virtual e a realidade, há um hiato a ser preenchido pelo professor;

G – Por nos ensinar que ser professor é plantar as sementes de todas as profissões;

H – Por nos ensinar que o ato de ensinar não se mede por quantificações utilitaristas e mediáticas;

I – Por nos ensinar quando, muitas das vezes, não queremos aprendemos;

J – Por nos ensinar amar suficientemente o mundo e dele cuidar.

BRASÍLIA – DF, 15  de outubro de 2019

José Gadêlha Loureiro

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