Funcionários da Receita extorquiam presos pela Lava Jato para redução ou cancelamento de multas. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a suspensão do procedimento de investigação em setembro.
A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro está no encalço de 14 pessoas, nesta quarta-feira (2). A Operação Armadeira deflagrada pela manhã mira esquema de extorsão dentro da Receita Federal.
Os 14 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.A própria Receita e a Polícia Federal (PF) mobilizaram 32 equipes. Um dos procurados é o auditor Marco Aurelio Canal, supervisor de Programação da Receita na Lava Jato do Rio.
Segundo as investigações, funcionários da Receita extorquiam de empresários alvos da Lava Jato em troca de redução ou cancelamento de multas.
Já os pedidos de prisão temporária são de: Alexandre Ferrari Araujo; Fabio dos Santos Cury; Fernando Barbosa; João Batista da Silva; Leonidas Pereira Quaresma.
Delações do ex-presidente da Fetranspor, federação que reúne empresas de transpote coletivo do estado, Lélis Teixeira, e de Ricardo Siqueira. Ambos são réus em fases da Lava Jato.
Canal já tinha sido citado no inquérito sobre ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que tramita na própria corte, como um dos responsáveis por uma apuração feita pela Receita sobre 133 contribuintes, entre os quais o ministro Gilmar Mendes e a mulher dele.
Segundo as investigações, Canal distribuiu esse dossiê a outras pessoas. No mês passado, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do procedimento de investigação. (G1)
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