Assunto monopolizou redes sociais, o que satisfez ego tanto do ministro quanto do ex-ministro
Em decisão divulgada nesta quarta-feira (4), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que a 13ª Vara Federal de Curitiba (onde tramitam os processos da Lava Jato) não tem competência para julgar o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega.
A informação está no blog da Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. Na sentença, Gilmar Mendes afirma que “os fatos em análise não teriam ligação explícita e direta com a Petrobrás” e que, portanto, o inquérito deveria ir para a Justiça Federal do Distrito Federal – e não para o Paraná.
Ele se refere à alegação do Ministério Público Federal (MPF) de que Mantega teria recebido R$ 50 milhões de executivos da Odebrecht.
Com a decisão, o ministro do STF também derruba qualquer medida cautelar que o juiz Luiz Antonio Bonat, de Curitiba, tenha determinado contra Mantega, como a entrega do passaporte e o uso de tornozeleira eletrônica.
Gilmar mostra a autoridade para coibir suposto “abuso” de justiça, de autoridade na menor instância com requintes de supremacia explícita. Parece até coisa de amigo. Mantega comemora, claro.
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