Neymar dividiu torcida, vestiário, diretoria do Barça

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Mas e quando Neymar começar a marcar gol, mesmo com raiva reprimida, haverá uma união?

A novela da transferência de Neymar do PSG para o Barcelona, teve início quando informou em novembro de 2018 que o jogador poderia voltar ao Camp Nou, mas somente se Neymar implorasse pela transferência.

Sim, o Barcelona mudou. A diretoria do clube até registrou cada passo na imprensa, parte do teatro do presidente Josep Maria Bartomeu , que com maior ou menor precisão, explicava as idas e vindas do Barça.

 

Se Dembélé e Rakitic eram os que tinham as chaves da negociação, a postura deles evidencia que não queriam Neymar no Barcelona. O francês irritou muito a diretoria desde que escondeu uma lesão sofrida antes do jogo contra o Athletic Bilbao, já o croata teve que aguentar a pressão por ter seu nome envolvido, depois de seis anos de pura dedicação.

Rakitic tem motivos para ficar mais chateado com os que lhe falavam uma coisa e depois faziam outra. Desconcentrado, perdeu sua vaga quase cativa no time titular e ficou fora até mesmo de convocações de sua seleção . O agente de Coutinho também chegou a reclamar quando lhe foi dito que o jogador ficaria na Espanha enquanto o Barcelona tentava desesperadamente empurrá-lo para o PSG.

Foi Josep Maria Bartomeu, presidente do Barça, que tomou conta das negociações, dirigindo perigosamente contra todas possibilidades. Mas ele reúne mais erros do que acertos a frente do clube, em sua teimosa e persistente ambição de voltar a vencer a Champions League a todo custo antes que seu mandato termine. E isso pode o cegar e não deixá-lo ter noção das consequências de seus atos.

Se o objetivo era realmente trazer Neymar, Bartomeu deixa um vestiário com um péssimo ambiente, principalmente por oferecer jogadores que não queriam sair e que podem ficar muito chateados com essa situação. Se sua intenção era levantar a possibilidade de uma contratação impossível, ele pode ter enfurecido os pilares do elenco por não ter levado isso a sério.

Resumindo, Bartomeu mordeu sua própria isca. E o próprio PSG é prova viva de que não se ganha a Champions League somente com dinheiro. É necessário todo um plano para que o Barcelona volte a levantar o troféu. O Barça já foi um exemplo para todos o clubes do mundo, mas hoje está dividido em todas as suas partes, passando por vestiário, diretoria e torcida.

Tempo e gols

E mesmo que seja verdade que o treinador Ernesto Valverde tem mais força para trabalhar hoje do que na temporada passada, também é verdade que os prognósticos para o futuro não são muito animadores. Neymar dividiu Barcelona, que só ganhará a Champions League deste ano por um milagre.

Só o tempo dirá se há espaço para que Valverde, que já perdeu muito do apoio do público, possa gerenciar toda essa situação. Com informações do site Goal.

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