Para Eduardo Leite a reforma não resolve tudo, “mas, sem ela, não teremos nada”
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), nesta terça-feira (9), sobre a possibilidade da inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, entende se tratar de questão política e não técnica.
Na visão do governador, o único argumento utilizado é sobre o desgaste político que será enfrentado, enquanto despreza-se a importância de que “nós temos a solução para o problema previdenciário no Brasil. Se os estados não estiverem fiscalmente equilibrados, eles vão recorrer à União. E a União estará em desequilíbrio novamente.”
Em viagem à Brasília na tarde desta segunda-feira, Eduardo Leite se comprometeu a discutir e articular maneiras de inserir a pauta na reforma.
“Se não for possível, identificaremos a melhor forma de conduzir isso no Senado. Se for pro (sic) Brasil ganhar uma reforma completa, muito mais profunda, não tem problemas de voltar para a Câmara. Mesmo que demore mais semanas.”
Pesquisa favorável
“Eu ouvi declarações de deputados dizendo que se preocupam com suas bases eleitorais. São parlamentares que vão concorrer para prefeito nas próximas eleições. Ou eles vão concorrer para administrar com muitas dificuldades no sistema previdenciário ou precisará arcar com custos locais por ignorar uma reforma que teve oportunidade de apoiar. Ou não será eleito”, disse Leite
Ele usou como exemplo seu mandato como prefeito da cidade gaúcha de Pelotas. “Terminei meu mandato com 90% de aprovação mesmo com medidas impopulares. A população quer saber de serviço, de resultado. Precisamos tomar medidas que assegurem resultados. A reforma não resolve tudo, mas sem ela não teremos nada.” Com informações da Jovem Pan.
Redação