Judicialização do aborto questionada

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O senador Magno Malta acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de legislar no lugar do Congresso por causa de uma ação sobre o aborto.

O parlamentar participou do segundo dia de audiência pública a respeito da descriminalização do ato até a 12ªsemana de gravidez, e representou a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família.

Dirigindo-se à ministra Rosa Weber, Magno Malta criticou o que chamou de “ativismo judicial” da Corte e usou o exemplo de um ovo de tartaruga para justificar a criminalização do aborto.

A lei 9.605 que o parlamentar cita, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais, prevê detenção de até um ano para quem usa, vende, adquire, guarda ou mantém em cativeiro ovos, larvas e espécimes da fauna brasileira.

A ADPF 442, ação proposta pelo PSOL que deve ser julgada no Supremo, questiona os artigos 124 e 126 do Código Penal, que preveem prisão de até três anos para mulheres que abortam e de até dez anos para quem ajuda.

O STF vai julgar se esses artigos são inconstitucionais. A ministra Rosa Weber, relatora do caso, rebateu as críticas de Magno Malta e explicou que o julgamento da ADPF cabe ao Supremo.

Por outro lado, Maria José Rosado Nunes, do movimento Católicas pelo Direito de Decidir, sustentou que nem o Estado e nem a Igreja devem interferir na decisão da mulher.

No Brasil, o aborto é permitido em três casos: quando a gravidez é resultado de estupro, quando há risco contra a vida da mulher e se o feto for anencéfalo.

A ministra Rosa Weber deve agora finalizar o parecer sobre a ação e levar o caso a julgamento no STF. Com informações da Jovem Pan.

 

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