Partido de Temer perde uma das suas principais referências

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O senador Raimundo Lira (PB) anunciará nesta terça-feira (3) sua renúncia à liderança do MDB no Senado e a desfiliação ao partido, ao qual esteve filiado por muitos anos, para se filiar ao PSD. Lira teve papel protagonista como presidente da comissão especial do Senado que avaliou e aprovou o impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

Muito respeitado no Senado e uma das mais importantes referências do MDB, Raimundo Lira assumiu a liderança do partido do presidente Michel Temer após a destituição de Renan Calheiros, em julho de 2017. Ele foi filiado primeiro ao PDS, passando em seguida ao PRN, PFL e, finalmente, o PMDB, que mudou de sigla para MDB.

Antes de ingressar na política, Raimundo Lira foi professor de Economia Brasileira na Universidade Regional do Nordeste (atualmente Universidade Estadual da Paraíba – UEPB). O senador esteve afastado da política por quase vinte anos. Empresário de sucesso, presidiu o Clube de Diretores Lojistas de Campina Grande, foi vice-presidente da Associação Brasileira dos Concessionários Fiat e primeiro vice-presidente da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

A mudança de partido, a quatro dias do fim do prazo de filiação para quem pretende se candidatar em outubro, pode confirmar articulações políticas com vistas a fazer de Raimundo Lyra candidato a vice-presidente. E é considerado “vice dos sonhos” de vários pré-candidatos a presidente: representa o Nordeste, é moralmente inatacável e tem o respeito do Congresso. DB

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