HRT lança proposta com foco em inclusão e eficiência no serviço
A terapia comunitária voltada para mães atípicas realizada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) completou nove meses de atividades, encerrando o ciclo do Encontro Atípico 2025. Ao longo do período, cerca de 150 mulheres participaram de palestras e oficinas mensais, voltadas ao acolhimento emocional, apoio social e fortalecimento do cuidado com quem cuida.
Iniciado em abril, mês de conscientização sobre o autismo, o projeto ofereceu momentos de diálogo, orientação e aprendizado para mães que dedicam atenção contínua a filhos com condições que exigem cuidados especiais. As atividades foram conduzidas por profissionais voluntários de diferentes áreas, como psicologia, odontologia, nutrição, fisioterapia, educação física, assistência social, direito e estética.
De acordo com a coordenadora do projeto, Andréia Aquino, cirurgiã-dentista do Centro de Especialidades Odontológicas do HRT, a experiência reforçou a importância do acolhimento humanizado. “Foi um ano muito produtivo. Percebemos o quanto essas mães necessitam de atenção, de serem ouvidas e de terem um momento só para elas”, avaliou.
Ao longo dos encontros, foram criados vínculos e um espaço seguro para troca de vivências. O desejo do grupo é retomar as atividades no próximo ano. Para muitas participantes, como Alessandra Albuquerque, 44 anos, mãe de Bernardo, de 10, o projeto foi um divisor de águas. “Consegui, através dos encontros, olhar mais para mim. A vida de mãe atípica costuma ser focada em nos capacitar para cuidar dos nossos filhos. Aqui, tivemos a chance de aprender a cuidar de nós mesmas”, destacou.
O encerramento reforçou a relevância da iniciativa na promoção de saúde mental, bem-estar e rede de apoio para mulheres que enfrentam rotinas intensas e, muitas vezes, solitárias.
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