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Daniel Vilela reage e acusa Marconi Perillo de tentar se apropriar do legado de Iris Rezende
Em um discurso duro e direto, o vice-governador de Goiás e presidente estadual do MDB, Daniel Vilela, criticou fortemente o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) por tentar vincular sua imagem ao legado de Iris Rezende, uma das figuras mais influentes da política goiana. A reação ocorreu durante confraternização com jornalistas em Goiânia, nesta terça-feira (9/12).
Segundo Daniel, a movimentação do tucano revela uma tentativa de se apoiar em uma trajetória que não lhe pertence, após o desgaste político acumulado nos últimos anos. “Depois de afundar o PSDB, depois de afundar a carreira dele, ele está tentando se escorar agora numa história de verdade da vida pública do Estado, do Iris, do próprio MDB, mas sem qualquer respaldo das verdadeiras lideranças de prestígio do partido”, afirmou.
O vice-governador recordou ainda o histórico de confronto entre Marconi e Iris Rezende, destacando que a suposta aproximação atual não resiste à memória política do eleitor goiano. “O povo sabe o que ele falava do Iris, o quanto tentou persegui-lo e atingir seus familiares. E sabe também o que Iris pensava sobre o Marconi e o quanto o combateu”, ressaltou.
Daniel reforçou que o MDB se manteve na oposição aos governos de Marconi pela discordância com suas práticas administrativas e políticas, e avaliou que a atual tentativa do tucano de se aproximar do partido carece de legitimidade. “Ninguém confia no Marconi, ninguém acredita. Todo mundo sabe que ele age conforme seus próprios interesses”, criticou.
Ele também ironizou as articulações do ex-governador junto a nomes do MDB que, segundo ele, não possuem relevância eleitoral. Para Daniel, a falta de identidade partidária e de alianças sólidas contribuiu para o isolamento de Marconi no interior do estado. “Por que ele é chamado de estraga-roda? Porque chega ao interior e as lideranças de prestígio não o recebem. Sempre falseou palavras e não agiu com a verdade”, afirmou.
Ao final, Daniel Vilela avaliou que o tucano perdeu a oportunidade de refletir e reconstruir sua imagem após deixar Goiás. “Quando fugiu para São Paulo, teve tempo suficiente para repensar seus erros e buscar humildade. Mas me parece que essa humildade ainda falta a ele”, concluiu.
