Presidente da CLDF rebate vídeo de José Roberto Arruda, diz que o ex-governador tem “ficha criminal” e afirma que a Codhab deixou de ser “página policial” após sua gestão
O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Wellington Luiz (MDB), elevou o tom, nesta terça-feira, ao responder declarações do ex-governador José Roberto Arruda. Da tribuna do plenário, o deputado criticou duramente um vídeo publicado pelo ex-chefe do Executivo, no qual Arruda afirma que a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) teria se transformado em um “balcão de negócios”.
Wellington Luiz rebateu afirmando que Arruda “tem mais do que um currículo — tem uma ficha criminal”, referindo-se aos escândalos que marcaram a trajetória política do ex-governador. O presidente da CLDF sustentou que as gestões de Arruda e Rodrigo Rollemberg foram responsáveis por “afundar a Codhab em irregularidades”, criando, segundo ele, um ambiente que exigiu intervenção e rigor institucional.
O parlamentar relembrou que foi convidado para assumir a presidência da Codhab devido à sua formação policial. Segundo ele, a missão era “colocar ordem na casa”, o que teria sido feito com a montagem de uma equipe técnica e a atuação de um núcleo semelhante a uma delegacia interna para combater práticas consideradas nocivas.
Wellington Luiz afirmou ainda que, sob sua gestão, a Codhab deixou as páginas policiais e passou a operar com “lisura e produtividade”, regularizando áreas e entregando obras em ritmo inédito. Ele citou projetos como o Mangueiral, Sol Nascente e QNRC como exemplos de avanços estruturais e de retomada da confiança dos moradores.
O presidente da Câmara destacou que suas contas à frente da Codhab foram aprovadas sem ressalvas e que, ao longo de três anos e meio no cargo, não foi alvo de ações da Polícia Civil nem de questionamentos do Ministério Público. Para Wellington, o trabalho iniciado em sua gestão teve continuidade pelos sucessores João Monteiro e Marcelo Facundes, garantindo estabilidade administrativa à companhia.
Em tom duro, o parlamentar afirmou que Arruda “não tem moral alguma” para acusar irregularidades e que o ex-governador deveria “lavar a boca” antes de atacar a Codhab. “Não sei se é melhor ouvir isso que ser surdo, ou ser surdo que ouvir aquilo”, ironizou, encerrando o discurso com críticas diretas à trajetória política do ex-governador.
Ver essa foto no Instagram
Ir para o conteúdo






