BRB: Virada de uma era

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Foto: Renato Alves/ Agência Brasília
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BRB: da sombra ao protagonismo — a guinada entre os governos Rollemberg e Ibaneis Rocha

 

 

Em menos de uma década, o Banco de Brasília (BRB) passou de instituição tímida, de atuação restrita e baixo impacto no cotidiano dos brasilienses, para se consolidar como um dos maiores motores econômicos, sociais e estruturantes do Distrito Federal. A transformação revela um contraste marcante entre dois ciclos de gestão: o período Rollemberg/Capelli (2015–2018) e a fase iniciada em 2019, com o governador Ibaneis Rocha. Os números e a presença efetiva do banco na vida da população deixam clara a diferença de visão e de projeto.

Um banco limitado e de baixa ambição no governo Rollemberg

 

Durante o governo Rollemberg, o BRB era essencialmente um banco regional de porte modesto. Tinha menos de 700 mil clientes, concentrados quase exclusivamente no Distrito Federal, mantinha uma carteira de crédito reduzida e atuava com baixa expressão em áreas estratégicas como habitação, apoio às empresas, cultura e esportes.

Os lucros do período – cerca de R$ 700 a 800 milhões somados nos quatro anos – refletiam essa dimensão limitada. Com resultados menores, também era menor a capacidade de o banco devolver dividendos ao Governo do Distrito Federal e de funcionar como instrumento de desenvolvimento econômico e social. Existia estrutura; faltava estratégia, ambição e presença concreta no cotidiano da maioria dos moradores.

A virada de chave sob Ibaneis Rocha

 

Foto: Renato Alves/Agência Brasília.

A partir de 2019, a mudança é profunda. O BRB passa a ser tratado como ativo estratégico do DF, e não apenas como um banco regional. O salto é evidente: a base de clientes cresce para cerca de 9,6 milhões de pessoas, espalhadas em 95% dos municípios brasileiros; a carteira de crédito alcança R$ 59 bilhões em 2025; os ativos totais superam R$ 70 bilhões; e o lucro acumulado entre 2019 e 2024 ultrapassa R$ 2 bilhões, multiplicando o resultado do ciclo anterior. Com isso, centenas de milhões de reais são devolvidos ao GDF, ampliando a capacidade de investimento do governo em políticas públicas essenciais.

Do banco pagador ao coração da política social

 

O DF Social é o programa de transferência de renda do GDF que concede o valor de R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal | Foto: Renato Raphael/Sedes

Sob Ibaneis, o BRB assume um papel antes inexistente: o de executor central das políticas sociais do DF. A instituição passa a operar, com tecnologia e capilaridade, programas de renda, benefícios para famílias vulneráveis, cartões de material escolar e creche, entre outras ações que alcançam centenas de milhares de pessoas. O banco deixa de apenas “pagar programas” e se torna o motor financeiro de uma rede de proteção que funciona melhor, falha menos e chega a mais gente.

O salto histórico no crédito imobiliário

Arte: Divulgação

Talvez o contraste mais expressivo esteja no financiamento habitacional. Em 2018, a carteira imobiliária do BRB não atingia R$ 1 bilhão. Poucos anos depois, torna-se líder absoluto no setor no DF, superando R$ 10 bilhões. Isso se traduz em famílias realizando o sonho da casa própria, novos empreendimentos, crescimento da construção civil e maior circulação de renda na economia local.

Presença ativa no cotidiano e nos equipamentos urbanos

 

O BRB também se torna protagonista da modernização dos serviços públicos. Passa a integrar o atendimento do Na Hora, fortalece a bilhetagem do transporte público, apoia a revitalização da Torre de TV e participa da retomada do Autódromo, devolvendo estrutura e potencial a áreas antes degradadas ou subutilizadas.

Cultura, esporte e economia criativa em expansão

 

Foto: Instagram

A marca do banco também passa a estampar grandes eventos, arenas, ginásios, shows e torneios. Não se trata apenas de marketing: o BRB passa a impulsionar a economia criativa, gerar empregos, atrair turistas e ampliar as oportunidades de lazer para os moradores do DF.

O impacto visível na vida da população

 

O Cartão Gás, o Cartão Prato Cheio e o DF Social somente podem ser retirados nas agências do Banco de Brasília (BRB) | Foto: Divulgação/Sedes-DF

Para quem vive no Distrito Federal, o efeito dessa transformação é direto. O BRB hoje:

  • ajuda a garantir renda a famílias vulneráveis;

  • financia moradias;

  • apoia empreendedores e empresas;

  • melhora e integra serviços públicos;

  • revitaliza pontos turísticos;

  • movimenta o esporte e a cultura;

  • gera empregos;

  • e devolve lucro ao próprio governo, ampliando sua capacidade de investimento.

Do banco discretíssimo ao patrimônio estratégico do DF

Arte: BRB

Comparar os dois períodos é comparar modelos de gestão pública. De um lado, um BRB limitado, restrito e de impacto reduzido. De outro, um BRB fortalecido, ampliado, moderno e profundamente integrado à vida cotidiana da população.

Sob o ciclo iniciado por Ibaneis Rocha, o banco deixa de ser coadjuvante para se tornar um dos maiores patrimônios institucionais do Distrito Federal – motor econômico, social e urbano de uma capital mais viva, dinâmica e conectada.

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