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Com eleições de 2026 no horizonte, governo Ibaneis vive fase de entregas e alta aprovação
A aproximação das eleições de 2026 tem movimentado o cenário político do Distrito Federal. Treze secretários devem se desincompatibilizar do primeiro escalão do governo, enquanto o governador Ibaneis Rocha (MDB) surge como um dos nomes de maior peso para a disputa ao Senado.
Pesquisas recentes mostram Ibaneis em posição competitiva, tecnicamente empatado com Michelle Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo local mantém ainda um dos índices de aprovação mais altos entre governadores do país: segundo o Instituto Real Time Big Data, divulgado em novembro, 63% da população avaliam seu governo positivamente.
A gestão Ibaneis tem sido marcada por um amplo conjunto de obras e políticas públicas que vêm redesenhando o DF. Brasília vive um ritmo acelerado de investimentos em infraestrutura, transporte, saúde e educação. Viadutos como o Rei Pelé, corredores de mobilidade, escolas, creches, UPAs e hospitais compõem um pacote de entregas que, segundo o governo, gerou emprego, dinamizou a economia e ampliou o acesso a serviços essenciais.
Na área social, mais de 140 mil famílias recebem suporte por meio de 32 programas operados pelo BRB, consolidando uma rede de proteção voltada às populações em maior vulnerabilidade. O governo também avançou no saneamento: a Caesb expandiu o fornecimento de água potável para regiões como a Estrutural, enquanto o Sol Nascente/Pôr do Sol recebeu cerca de R$ 650 milhões em obras e melhorias estruturais.
A segurança pública é outro eixo de investimento. O Executivo promoveu reajustes e valorização salarial para policiais e bombeiros, reconhecendo o papel das forças de segurança no cotidiano do DF.
No cenário político, o PL enfrenta um impasse interno para definir sua estratégia ao Senado. Michelle Bolsonaro já indicou que pretende concorrer. Bia Kicis lançou sua pré-candidatura na última semana. Izalci Lucas, por sua vez, tenta espaço para viabilizar seu projeto político, apesar de enfrentar resistência na legenda. A decisão final caberá ao presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, que precisa equilibrar interesses e viabilidade eleitoral.
O Senado renovará dois terços das cadeiras — 54 ao todo — e, no DF, a disputa promete ser uma das mais movimentadas do país. O protagonismo político de Ibaneis, somado ao volume de entregas e à aprovação popular, deve influenciar diretamente o xadrez eleitoral das próximas semanas e meses.
