Polícia identifica postos de combustível como origem da contaminação por metanol em bebidas em São Paulo

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Operação no ABC paulista revela rede de venda de álcool adulterado usado por falsificadores; já são oito mortes e 41 casos confirmados no país

 


São Paulo, 17 de outubro de 2025 — Uma operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (17) pela Polícia Civil de São Paulo identificou dois postos de combustível como a origem da contaminação por metanol em bebidas que vem causando mortes e intoxicações no estado. Os estabelecimentos, localizados em São Bernardo do Campo e Santo André, pertencem à mesma família e eram responsáveis por vender álcool adulterado com metanol a falsificadores, que o utilizavam na produção de bebidas ilegais.

De acordo com o Ministério da Saúde, já foram registradas oito mortes por intoxicação causada pelo consumo de bebidas contaminadas – seis em São Paulo e duas em Pernambuco. O número total de casos confirmados de contaminação chega a 41 em todo o país.

A polícia acredita que o esquema criminoso descoberto seja o principal responsável pelos casos registrados em São Paulo. “O primeiro ciclo foi fechado. Vamos continuar as diligências para identificar a origem de todas as bebidas adulteradas no estado”, afirmou o delegado-geral Artur Dian.

A operação de hoje teve como alvo a rede de abastecimento de uma distribuidora que havia sido fechada na semana passada em São Bernardo do Campo. As investigações apontaram que os dois postos atuavam como fornecedores diretos de metanol para a produção clandestina de bebidas, distribuídas em bares do ABC e das zonas leste e sul da capital paulista.

Durante as ações, 7,5 mil vasilhames vazios foram apreendidos em um dos endereços investigados, reforçando a suspeita de larga escala na produção das bebidas adulteradas.

As autoridades agora buscam identificar a extensão da rede criminosa e possíveis conexões com os casos registrados em outros estados, como Pernambuco. “As próximas etapas da investigação vão apurar se há ramificações nacionais no esquema de falsificação e envenenamento por metanol”, informou a Polícia Civil.

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