Tagliaferro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por repassar informações sigilosas e tentar interferir nas investigações sobre os atos golpistas de 2023. Ele responde por violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Considerado foragido, o ex-assessor permanece com contas bancárias bloqueadas por determinação de Moraes, que também solicitou sua extradição ao Ministério da Justiça da Itália em agosto. No entanto, como ainda não há julgamento definitivo no Brasil, ele não pode ser preso nem extraditado.
A defesa classificou o episódio como “perseguição”. O advogado Fabio Pagnozzi afirmou que seu cliente foi liberado e retornaria para casa ainda nesta quarta-feira.