GDF investirá R$ 39 milhões em Centro de Referência de Doenças Raras no HAB

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A nova unidade da Secretaria de Saúde (SES-DF) vai ampliar os serviços e facilitar o acesso a equipes especializadas para diagnóstico e tratamento das doenças | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
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Nova unidade da Secretaria de Saúde vai ampliar diagnósticos, tratamentos e pesquisas para pacientes com doenças raras no DF

 

O Governo do Distrito Federal (GDF) dará um passo importante na ampliação da rede de saúde com a construção do Centro de Referência de Doenças Raras (CRDR) no Hospital de Apoio de Brasília (HAB). A iniciativa, liderada pela Secretaria de Saúde (SES-DF), tem como objetivo oferecer atendimento mais ágil e especializado, reforçando o compromisso com pacientes e famílias que convivem com essas condições de alta complexidade.

O edital publicado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) prevê investimento de R$ 39,4 milhões para ampliar a Unidade de Atenção Especializada em Saúde do HAB, transformando o atual Bloco de Doenças Raras no CRDR. A licitação foi divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na última segunda-feira (15), e a apresentação das propostas ocorrerá em 17 de dezembro.

A vice-governadora Celina Leão celebrou a conquista:

“Ainda como deputada federal, destinei recursos para que esse projeto pudesse sair do papel. Agora, tenho a convicção de que o centro será um espaço de acolhimento e esperança. O diagnóstico precoce é essencial para garantir qualidade de vida, oferecer tratamento adequado e evitar o agravamento das doenças. Esse é um compromisso real com as famílias que mais precisam de cuidado”, afirmou.

O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destacou a relevância do novo centro:

“Esse processo acelerado, desde o diagnóstico até o tratamento, pode fazer toda a diferença tanto para impedir a evolução da doença quanto para garantir a qualidade de vida do paciente.”

Já a médica Gabrielle Roos Diehl, responsável técnica de genética da SES-DF, ressaltou que a ampliação permitirá melhorar a infraestrutura e desafogar a rede:

“A ideia é otimizar os atendimentos e adequar os laboratórios, tornando o CRDR um ambiente de excelência para acolhimento, diagnóstico e tratamento em todas as faixas etárias, além de incentivar a pesquisa.”

Atualmente, a Coordenação de Doenças Raras da SES-DF já promove atendimento a pacientes no HAB e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), com foco no diagnóstico precoce — como o Teste do Pezinho ampliado —, além de acompanhamento multidisciplinar e reabilitação.

Segundo estimativas, o Distrito Federal tem entre 140 e 150 mil pessoas vivendo com doenças raras, condições que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos.

Com a criação do CRDR, o GDF reforça sua política de saúde inclusiva, garantindo mais dignidade, cuidado e esperança para milhares de famílias.

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