Uma análise psicológica, jurídica e social da esquerda

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
Foto: Facebook
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

 

Por Carlos Arouck

O assassinato de Charlie Kirk, fundador do Turning Point USA, durante um evento na Utah Valley University, expôs a crueldade de setores da esquerda radical. Após o ataque perpetrado por Tyler Robinson, posts em plataformas como o X revelaram celebrações de ativistas. Um usuário anônimo escreveu: “Um fascista a menos, que venham outros”, enquanto chamavam o atirador de “herói da resistência”. Essa reação reflete o conceito de “desindividuação moral”, descrito por Roy Baumeister em “Evil: Inside Human Violence and Cruelty” (1997). Para a esquerda radical, figuras como Kirk não são humanas, mas símbolos do “mal conservador”, e sua eliminação é vista como um ato de justiça. Estudos de Haidt e Twenge (2021) reforçam que grupos extremistas desenvolvem uma “psicologia de manada”, desumanizando o outro e celebrando sua destruição.

A esquerda radical frequentemente romantiza grupos terroristas, enquadrando-os como “combatentes da liberdade”. Após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.200 civis, grupos como Students for Justice in Palestine (SJP) organizaram protestos em campi universitários, justificando a violência como “resistência legítima”. Cânticos como “Do rio ao mar, Palestina será livre”, interpretado por muitos como um chamado à destruição de Israel, tornaram-se comuns, ignorando as atrocidades contra civis judeus. Essa visão maniqueísta, que pinta Israel e seus aliados como opressores absolutos, reflete traços autoritários, como descrito por Adorno em “The Authoritarian Personality” (1950). A esquerda condena o autoritarismo da direita, mas replica a mesma rigidez ideológica ao elevar grupos como o Hamas a mártires.

A esquerda radical demonstra uma chocante falta de empatia ao minimizar o sofrimento de quem considera inimigo. Em 2024, no caso de Qalinle Ibrahim Dirie, um imigrante somali condenado por estupro de uma menor nos EUA, ativistas de esquerda acusaram conservadores de “explorar tragédias” para demonizar imigrantes, em vez de expressar solidariedade com a vítima. Esse comportamento, segundo Leavitt e Graham (2022), é um mecanismo psicológico de coping que reduz a empatia para justificar a luta ideológica. Da mesma forma, durante os protestos do Black Lives Matter em 2020, ativistas exigiram anistia para presos acusados de saques e violência, chamando-os de “vítimas do sistema capitalista”. Esse apoio seletivo a criminosos contrasta com o desprezo por cidadãos comuns, frequentemente rotulados como “fascistas” ou “cúmplices da opressão”. Após a morte de Kirk, figuras como a deputada Ilhan Omar foram acusadas de justificar o ataque ao criticar a proposta de um “Dia Nacional Charlie Kirk”, chamando-a de “nojeira”.

 

Juridicamente, a esquerda radical opera em uma zona cinzenta, usando a liberdade de expressão para justificar discursos que flertam com a incitação à violência. Nos EUA, a Primeira Emenda protege retórica inflamada, mas a linha é cruzada quando o discurso inspira atos criminosos. Protestos em campi universitários com cânticos pró-Hamas e mensagens anti-Israel, após o ataque de 2023, criaram ambientes hostis, especialmente para estudantes judeus, potencialmente violando o Título VI, que proíbe discriminação em instituições financiadas pelo governo. Da mesma forma, posts no X que glorificam o atirador de Kirk como “herói” podem ser interpretados como incitação, especialmente se inspirarem mais atos violentos. Movimentos como “defund the police” e campanhas por anistia a presos, embora protegidos constitucionalmente, desafiam a ordem pública e contribuem para a erosão da coesão social, criando um ambiente onde a violência se torna mais aceitável.

 

A radicalização da esquerda é um processo sistemático que transforma indivíduos, especialmente jovens, em soldados de uma “revolução moral”. Em campi universitários e redes sociais, narrativas anti-imperialistas e anti-capitalistas glorificam grupos como o Hamas e demonizam opositores como “fascistas”. A Southern Poverty Law Center (SPLC) aponta que a esquerda radical usa medo e divisão para impor sua visão de mundo, disfarçada de justiça social. Grupos como Antifa justificam ataques a conservadores como “autodefesa contra o fascismo”, enquanto posts no X celebrando a morte de Kirk mostram como essa ideologia transforma a violência em catarse.

 

Esse processo de radicalização deliberada utiliza propaganda, manipulação psicológica e exploração de vulnerabilidades sociais para criar divisões. Táticas como o uso de redes sociais, câmaras de eco e recrutamento direcionado amplificam narrativas polarizadoras, com consequências que incluem violência e erosão da confiança nas instituições.

 

A esquerda radical, com sua celebração da morte de figuras como Charlie Kirk, apoio a grupos terroristas, riso do sofrimento alheio e defesa de criminosos, tece uma teia de ódio que ameaça a democracia. Psicologicamente, sua mentalidade narcisista e maniqueísta desumaniza opositores, justificando a violência como “justiça”. Juridicamente, opera na fronteira da legalidade, usando a liberdade de expressão para semear a intolerância. Doutrina jovens a verem a eliminação de dissidentes como um bem maior. Seus membros se enxergam como os únicos detentores da virtude. Essa postura, que justifica qualquer meio para alcançar seus fins, revela traços psicológicos e sociais preocupantes, que ameaçam a coesão democrática.
Para desmantelar esses tecedores da morte, é preciso expor e rejeitar sua doutrina do mal, antes que mais vidas sejam consumidas por sua teia venenosa.

Mais lidas

Negocia DF: orientações e cuidados para ad...
Participe da 2ª Caminhada no Ritmo da Vida
Orgulho do DF: talentos do Senac rumo ao Rio
...