Lula e BC dão rasteira no BRB para agradar os grandões

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
Foto: PR - Reprodução
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

Banco Central barra compra do Master pelo BRB em decisão política

 

 

O Banco Central (BC) rejeitou, nesta quarta-feira (3), a aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), em uma decisão interpretada como resultado de forte viés político. A medida é vista como reflexo da hostilidade histórica do presidente Lula (PT) e de ministros como Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil) contra Brasília, onde o PT acumula seguidas derrotas eleitorais.

O crescimento acelerado do BRB também gera incômodo. Com a operação, a instituição passaria a ocupar a 9ª posição no ranking dos maiores bancos do país, o que ampliaria a concorrência em um setor dominado por gigantes financeiros. No primeiro semestre de 2025, o banco registrou lucro de R$ 518 milhões, um salto de 461% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em nota, o BRB informou ter solicitado ao BC acesso integral à decisão para “avaliar seus fundamentos e analisar as alternativas cabíveis”, reiterando que a transação seria uma oportunidade estratégica para clientes, acionistas, o Distrito Federal e o Sistema Financeiro Nacional. O Banco Master, por sua vez, declarou que também aguarda a íntegra da decisão, reafirmando confiança em sua operação e estratégia.

A reprovação surpreendeu, já que o processo ainda estava dentro do prazo de análise, que pode se estender por até um ano. O acordo, firmado em março, previa a compra de 49% das ações ordinárias, 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master. A operação já havia sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela Câmara Legislativa do DF, com sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB), adversário político de Lula e do PT.

O silêncio do Banco Central quanto aos fundamentos da negativa reforça a percepção de que a decisão foi influenciada por pressões políticas e interesses de grandes bancos que resistem ao fortalecimento de concorrentes regionais.

Mais lidas

Ceilândia terá audiência pública sobre nov...
Raphinha denuncia racismo contra filho na ...
Caiado recebe maior honraria concedida pel...
...