Lula: Um governo que fabrica crises e perde credibilidade

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Foto: Ricardo Stuckert / PR
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Por Carlos Arouck

 

O Brasil vive dias de turbulência, e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva parece ser seu principal arquiteto. Quatro episódios expõem um governo que aposta no confronto e na intolerância para se manter no poder. Primeiro, a prisão de Jair Bolsonaro, depois, o indiciamento do pastor Silas Malafaia, as críticas fulminantes de Donald Trump e por fim, o colapso diplomático com Israel. Longe de projetar estabilidade, Lula coleciona decisões que corroem a legitimidade, polarizam o país e mancham a imagem do Brasil no exterior. Cada um desses casos revela um governo que, sob o pretexto de defender a democracia, flerta com o autoritarismo e arrisca transformar o Brasil em um palco de crises auto infligidas.

 

A prisão de Jair Bolsonaro é o símbolo dessa estratégia. Tudo começou com um pedido de um aliado petista na Câmara, que rapidamente ganhou o aval da Polícia Federal, o respaldo da Procuradoria-Geral da República e a chancela do ministro Alexandre de Moraes. O resultado? Agentes do Estado invadiram a casa do ex-presidente, principal adversário de Lula, em uma operação que o governo insiste em chamar de “monitoramento”. Para qualquer observador imparcial, trata-se de uma prisão política disfarçada, um golpe baixo contra a oposição. No Brasil, a ação alimenta a polarização e a desconfiança nas instituições; no exterior, reforça a percepção de que a democracia brasileira é uma farsa, manipulada por um governo que não tolera dissidência. Lula pode achar que está enfraquecendo Bolsonaro, mas está, na verdade, dando munição a quem acusa seu governo de autoritário.

 

O indiciamento do pastor Silas Malafaia é outro exemplo da cruzada do governo contra seus adversários. Alvo de um inquérito com bases frágeis, questionado até por juristas independentes, Malafaia não é apenas um líder religioso, mas a voz de milhões de evangélicos que se sentem atacados pelo lulismo. Ao associar a fé cristã ao “golpismo”, o governo tenta desmoralizar um grupo que representa uma das maiores forças políticas do país. O que o Planalto vê como uma tática de intimidação pode se transformar em um movimento de resistência, com consequências para a popularidade do governo.

 

No front internacional, as críticas de Donald Trump escancaram a fragilidade do projeto de Lula. O ex-presidente americano não mediu palavras: chamou a prisão de Bolsonaro de “abuso de Estado” e classificou o Brasil como uma “democracia falida”. Para Trump, Lula é o exemplo de um líder progressista que persegue opositores enquanto posa de defensor da liberdade. Esse discurso não só atinge o Brasil, mas também os democratas americanos, que tratam Lula como um aliado estratégico. Ao fechar os olhos para as arbitrariedades do governo brasileiro, o Partido Democrata dá a Trump um argumento poderoso para sua campanha presidencial, expondo sua hipocrisia. O que era para ser uma demonstração de força interna transformou Lula em um alvo fácil no tabuleiro geopolítico, com o Brasil pagando o preço de sua má gestão diplomática.

 

A crise com Israel é a cereja do bolo desse desastre. As críticas de Lula às operações militares em Gaza já haviam azedado as relações com Tel Aviv, mas a perseguição a Bolsonaro, um aliado histórico do governo israelense, foi a gota d’água. Para Israel, o Brasil de Lula abandonou qualquer vestígio de neutralidade, alinhando-se a forças que desafiam sua existência. Esse rompimento não apenas isola o Brasil no Oriente Médio, mas também reforça a narrativa de Trump, que acusa os democratas de apoiarem um governo que antagoniza parceiros tradicionais dos EUA. O resultado é um Brasil diplomaticamente irrelevante, com Lula sacrificando alianças históricas em nome de uma agenda ideológica que só enfraquece o país.

 

Esses quatro episódios mostram um governo que escolheu o confronto como modus operandi. Internamente, as ações contra Bolsonaro e Malafaia revelam uma tentativa descarada de silenciar a oposição e intimidar grupos religiosos, mas correm o risco de inflamar ainda mais a resistência. Externamente, as críticas de Trump e o afastamento de Israel mostram um Brasil que perde aliados e credibilidade a passos largos. Lula parece acreditar que a força bruta e a polarização vão consolidar seu poder, mas o resultado é o oposto: um governo acuado, uma democracia sob suspeita e um país que, mais uma vez, paga caro pela teimosia de um líder que prefere a guerra ao diálogo.

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