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Governador critica nova tentativa de Lula de reduzir reajuste do Fundo Constitucional, vital para segurança, saúde e educação no DF
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, expressou duras críticas à iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de alterar o cálculo do reajuste do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Rocha não hesitou em classificar a medida como um ataque à capital federal, afirmando que “eles têm raiva de Brasília”.
Essa não é a primeira tentativa de redução no crescimento anual do fundo. Em 2023, o governo federal propôs limitar o reajuste do FCDF a um teto de 2,5% dentro do arcabouço fiscal, mas a ideia foi rejeitada pelo Congresso Nacional. Agora, o Ministério da Fazenda volta à carga com uma nova formulação, sinalizando uma mudança no cálculo previsto na Constituição.
Fundo essencial para a capital
O FCDF, financiado pela União, é crucial para custear serviços como segurança pública, educação e saúde no Distrito Federal. Para 2025, o orçamento total do fundo está estimado em R$ 66,6 bilhões, sendo R$ 25 bilhões provenientes da União.
Ibaneis ressaltou a importância desse recurso e criticou veementemente as propostas de redução. “Será a segunda tentativa deles nesse governo. Mas o povo de Brasília é forte e a classe política, unida. Vamos mostrar o desacerto da medida e trabalhar no convencimento dos congressistas”, destacou o governador.
O que propõe o governo Lula?
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a intenção é ajustar o cálculo do fundo para torná-lo mais alinhado às condições fiscais do país. Contudo, críticos apontam que a mudança pode comprometer serviços essenciais na capital, especialmente na segurança pública.
A nova proposta, ainda em discussão, promete reacender tensões entre o governo federal e as lideranças do Distrito Federal, que veem na iniciativa uma tentativa de reduzir o protagonismo e a autonomia da capital.
Enquanto o debate se intensifica, Ibaneis Rocha e sua base política prometem mobilização total para garantir que Brasília continue a receber o suporte constitucional necessário para atender às suas demandas crescentes.
