Cleber Lopes recorre à Justiça Federal para garantir direito de voto de 5 mil advogados suplementares na eleição da OAB/DF

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
Foto: Tudo Ok Notícias
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

 

Candidatos adimplentes relatam impedimento de participação no pleito realizado neste domingo (17); ex-senador Hugo Napoleão denuncia exclusão inédita

 

O candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Distrito Federal (OAB/DF), Cleber Lopes, protocolou neste domingo (17) um mandado de segurança na Justiça Federal para assegurar o direito de voto a cerca de 5 mil advogados com inscrição suplementar. Apesar de adimplentes, esses profissionais estão sendo impedidos de votar no pleito, o que gerou revolta entre os advogados.

“Fui impedido de votar, nunca aconteceu isso antes”, relatou o ex-senador Hugo Napoleão, que divulgou um vídeo relatando sua tentativa frustrada de votar, classificando o ocorrido como inédito e preocupante.

A ação movida por Cleber Lopes, apresentada à 21ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, questiona o item 2.3 do edital eleitoral. A norma estabelece que advogados suplementares só podem votar mediante comunicação prévia à Comissão Eleitoral, algo que o candidato considera irregular. “Essa exigência contraria o Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia, que determina que a comunicação deve ser feita ao conselho de inscrição principal, e não à Comissão Eleitoral da seccional”, explicou Lopes.

Cleber ressaltou o impacto da norma na representatividade do pleito, que pode reduzir o número de eleitores de 41 mil para cerca de 36 mil. “Essa norma, além de não ter amparo legal, impede que milhares de advogados participem de forma legítima e democrática, desrespeitando o princípio da igualdade. É inaceitável que advogados adimplentes sejam excluídos do processo eleitoral”, declarou o candidato em defesa das prerrogativas.

Se acatada, a liminar suspenderá os efeitos do item questionado, permitindo que os advogados suplementares votem sem a necessidade de comunicação prévia.

O impedimento de voto para advogados suplementares gerou uma onda de críticas na reta final da eleição, com advogados exigindo maior transparência no processo. O candidato da chapa verde destacou que a ação protocolada reflete seu compromisso com a democracia e a lisura do pleito. “Esta é uma luta não apenas pelos advogados suplementares, mas por um processo eleitoral que respeite o direito de todos os profissionais da advocacia”, completou Lopes.

Mais lidas

Jovens esvaziam seus feeds em busca de pri...
Grupo de apoio em hospital fortalece homen...
4ª Feira de Acessibilidade do DF amplia pr...
...