Ir para o conteúdo
Ex-Governador de Brasília enfrenta acusações de irregularidades eleitorais e propina no âmbito da Justiça Eleitoral
O ex-político petista Agnelo Queiroz encontra-se agora no centro das atenções da Justiça Eleitoral, enfrentando uma séria denúncia de falsidade ideológica eleitoral. O Ministério Público Eleitoral (MPE) alega que Agnelo teria solicitado uma propina no valor de R$ 300 mil sob a forma de doações para o Partido dos Trabalhadores.
De acordo com o processo, que abrange o período de 2011 a 2014, Agnelo teria pedido essa quantia após supostos acordos prévios de pagamento de propina com empreiteiras como a Andrade Gutierrez e a Via Engenharia. A solicitação de Agnelo era que uma parte dessa quantia fosse camuflada como “contribuição oficial” para o PT, com o intuito, de acordo com o MPE, de ocultar a origem e a natureza dos “valores ilícitos”. A denúncia também está relacionada a obras realizadas no Estádio Nacional de Brasília, onde o suposto acordo de propina teria sido firmado. Ao ser contatado para comentar sobre as acusações, Agnelo afirmou que a acusação é “absolutamente improcedente e absurda”.
O MPE alega que “a verdadeira origem dos valores não foi devidamente declarada à Justiça Eleitoral”. O juiz titular da 1ª Zona Eleitoral de Brasília, Lizandro Garcia Gomes Filho, declarou que “o indício de materialidade encontra-se adequadamente delineado a partir do relatório final realizado pela autoridade policial”.
Inicialmente, a denúncia havia sido apresentada ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mas a Corte declarou incompetência e o processo foi encaminhado à Justiça Eleitoral para avaliação.
Com informações G1DF
