Presidente da CPMI de 8 de Janeiro não colocará acareação entre Bolsonaro e Cid em pauta

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Presidente da CPMI rejeita acareação entre Bolsonaro e Cid e CPMI ouve blogueiro envolvido em tentativa de explosão

 

 

 

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos ataques de 8 de janeiro, deputado Arthur Maia, declarou hoje que não incluirá na pauta o pedido da relatora do colegiado, Eliziane Gama, para realizar uma acareação entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ajudante de Ordens, tenente-coronel Mauro Cid. O pedido foi apresentado por Eliziane na sexta-feira da semana passada, mas Maia reiterou hoje, em resposta a perguntas da reportagem da CBN, que a acareação não ocorrerá.

 

 

Ele planeja convocar uma sessão deliberativa na próxima semana para a votação dos últimos requerimentos, incluindo um que convoca o comandante da Força Nacional, José Américo de Souza Gaia. Questionado sobre a acareação entre Bolsonaro e Cid, Maia assegurou que isso não será realizado.

 

 

Nesta quinta-feira (21), a CPMI do 8 de Janeiro ouvirá o blogueiro Wellington Macedo de Souza, que foi condenado por participar da tentativa de explosão de uma bomba próxima ao aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado e encontra-se detido. O blogueiro estava foragido, mas foi capturado na semana passada no Paraguai com o auxílio da Polícia Federal.

 

 

Wellington Souza atuou como assessor da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente durante o governo anterior, quando o órgão estava vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, sob a gestão da então ministra Damares Alves. Para justificar sua convocação, a relatora Eliziane Gama alega que o blogueiro é conhecido por disseminar informações falsas, fazendo parte da estrutura de desinformação no governo anterior.

 

 

Na quarta-feira, o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu um habeas corpus, atendendo a um pedido da defesa de Wellington Souza, permitindo que o blogueiro permaneça em silêncio durante seu depoimento à CPMI. Em contraste com decisões recentes de outros ministros que liberaram depoentes de comparecer à CPMI no parlamento, Barroso afirmou em sua decisão que o atendimento à convocação da CPMI constitui uma obrigação imposta a todos os cidadãos, e não uma mera faculdade jurídica.

 

 

Fonte: CBN

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