Julgamento de inconstitucionalidade adiado surpreende cúpula política em Goiás
Nesta quarta-feira, 26 de julho, a cúpula política do Estado de Goiás foi surpreendida com o adiamento do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) movida pelo partido Democracia Cristã (DC) no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
O vereador Romário Policarpo, do Patriota, está buscando viabilizar seu terceiro mandato na presidência da Câmara de Vereadores. Entretanto, a desembargadora Beatriz Figueiredo adiou novamente a ação, alegando falta de tempo suficiente para elaborar seu voto.
Beatriz Figueiredo já havia protelado o processo anteriormente, e agora ficou definido que o caso será retomado no dia 09 de agosto. Com essa decisão, Policarpo e seus apoiadores ganham mais tempo para lidar com a questão jurídica e tentar reverter o atual placar desfavorável de 4 a 0 contra Romário.
Para os membros do partido Democracia Cristã, essa situação representa uma afronta às constituições federal e estadual. A ação movida pela sigla tem como objetivo declarar inconstitucionais os artigos da Lei Orgânica Municipal de Goiânia (LOM) e do regimento interno da Casa que permitem a reeleição do vereador.
Essa situação de incerteza e adiamentos no julgamento tem gerado grande repercussão no cenário político local, enquanto os envolvidos aguardam ansiosamente a decisão que pode impactar significativamente o futuro da presidência da Câmara de Vereadores de Goiânia.