Pesquisa inédita: “Panorama da Economia Criativa no DF” identifica mais de 9 mil agentes criativos

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Representantes da Fecomércio-DF, da Universidade Católica de Brasília (UCB) e da Secretaria de Turismo do  DF (Setur/DF) apresentaram, nesta terça-feira (9), o resultado parcial da pesquisa “Panorama da Economia Criativa do Distrito Federal”, no “Brasília Design Fórum”. O levantamento trouxe o mapa atualizado de agentes criativos por região no DF.

Dados do relatório apontaram que, a partir dos dos 22 mil agentes registrados pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social na capital do País, foram identificados mais de 9 mil agentes e as suas respectivas atuações e regiões administrativas (RAs). Sendo um estudo documental, a primeira fase do relatório integra a definição de uma metodologia para processar a coleta de dados que permitam uma atualização do estado da arte da Economia Criativa. O documento é desenvolvido pelo grupo de pesquisa do Mestrado Profissional Inovação em Comunicação e Economia Criativa da Universidade Católica de Brasília.

Economia Criativa

A finalidade do projeto em andamento engloba a proposição de estratégias e um plano de ações de curto, médio e longo prazo para a organização de pólos articulados em clusters e em arranjos produtivos locais nas regiões administrativas do Distrito Federal. O resultado prévio inclui a proposta de aferição de dados por meio dos domínios criativos inspirados no framework estatístico da Unesco e nos Círculos Dinâmicos de atividades criativas a partir da proposta do economista australiano David Throsby.

“Já sabemos do nosso potencial para isso, mas ainda nos falta saber por qual direção seguir. E é isso que nossa pesquisa irá detectar”, destaca José Aparecido Freire, presidente da Fecomércio-DF. “Em breve estaremos trilhando os caminhos para um novo modelo de comércio”, conclui.

Para William Frederico Carneiro de Almeida, Secretário de Turismo do DF, impulsionar o setor criativo por meio do fomento e promoção de diferentes segmentos culturais tem se tornado uma das prioridades do governo. “Pesquisas como esta agregam, ainda mais, todo o trabalho fortalecendo com dados atuais, reais sobre o atual panorama.”

Nos próximos meses, a pesquisa estará voltada a conhecer todas as atividades criativas do DF; detectar as competências e vocações por região; e mapear a natureza das organizações produtivas por segmento.

“O Panorama da Economia Criativa no DF será um divisor de águas para o setor, pois dele se derivarão possibilidades de investimentos e políticas públicas do Governo”, aponta o reitor da Universidade Católica de Brasília, Ricardo Calegari. “A UCB através de seu Programa de Mestrado em Economia Criativa tem orgulho em promover e apoiar este trabalho”, acrescenta.

Brasília Design Fórum

A capital federal recebe a segunda edição do evento, entre os dias 9 e 13 de agosto, que possui programação gratuita e aberta para o público. A iniciativa possui ambiente voltado para o intercâmbio de conhecimentos, interação entre profissionais das diversas áreas do setor, e também fornece uma oportunidade de acesso para pessoas interessadas no assunto, entusiastas, estudantes, e para a sociedade em geral. Além disso, é o local onde profissionais criativos apresentaram novos produtos, protótipos, conceitos e ideias. Dentre as áreas de design contemporâneo tratadas, estão: mobiliário e produtos, moda, gráfico, tecnologia, empreendedorismo e sustentabilidade. A edição deste ano é realizada em parceria com a Brasília Design Week (BXB), e tem como tema as transformações que o design provoca na sociedade.

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