Servidores dos Correios ocupam Eixo Monumental

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

Servidores dos Correios que estão em greve desde o dia 20 de setembro ocuparam uma faixa da via S1, no Eixo Monumental, em Brasília, na tarde desta terça-feira (3). Na quarta-feira, às 16h, eles vão participar de uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) que vai reunir representantes da empresa dos trabalhadores.

A Polícia Militar informou que cerca de 800 pessoas estiveram presentes no ato, que foi encerrado às 15h50. A organização também afirmou que aproximadamente 800 trabalhadores participaram da mobilização.

Por volta das 15h30, os manifestantes carregaram um caixão com flores, simbolizando um “cortejo fúnebre” do presidente Michel Temer. Eles também levaram faixas com frases contra as demissões dos servidores.

A paralisação dos Correios entrou em seu 14º dia. O movimento tem a adesão de servidores de todos os 26 estados do país e do Distrito Federal.

Em 28 de setembro, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Emmanoel Pereira, declarou a greve abusiva O motivo apontado por Pereira é que a paralisação foi iniciada enquanto ainda estava em andamento um processo de negociação coletiva.

Segundo o ministro, com o movimento declarado abusivo, na prática, os trabalhadores que seguirem parados “não estão em greve”, e sim “ausentes do trabalho”. Para os Correios, com a decisão do TST, os “empregados que aderiram à paralisação deveriam retornar aos seus postos de trabalho imediatamente”.

Em nota, a empresa informou nesta segunda-feira (2) que 85,56% dos empregados (92.898) estavam trabalhando normalmente em todo o país e que desde a última sexta-feira (29), mais de 1,2 mil empregados retornaram aos seus postos de trabalho.

De acordo com entidades que representam os funcionários, a paralisação é parcial, com redução de funcionários nas agências, e afeta principalmente a área de distribuição. As agências franqueadas não participam da paralisação – são cerca de 1 mil no país. Já as agências próprias totalizam mais de 6,5 mil pelo país.

Motivos

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), entre os motivos para a paralisação estão:

  • fechamento de agências por todo o país;
  • pressão para adesão ao plano de demissão voluntária;
  • ameaça de demissão motivada com alegação da crise;
  • ameaça de privatização;
  • corte de investimentos em todo o país;
  • falta de concurso público;
  • redução no número de funcionários;
  • mudanças no plano de saúde e suspensão das férias para todos os trabalhadores, exceto para aqueles que já estão com férias vencidas;
  • reajuste salarial para a categoria.
 
 Fonte: G1

Mais lidas

José Aparecido reforça compromisso social ...
Brasília recebe estreia da série “Cerrado,...
Daniel Vilela anuncia mudança no Detran pa...
...