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Forças Armadas reagem às críticas de Omar Aziz

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O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta 4ª feira (7.jul.2021) que considerou “desproporcional”  a nota das Forças Armadas que o chamou de “irresponsável” “leviano”.  Aziz também declarou que “Podem fazer 50 notas contra mim, só não me intimidem”.

“O que eu disse é pontual, que há muito tempo Membros das Forças Armadas e alguns reformados. Não se falava um ‘ai’ das Forças Armadas. E hoje o ex-sargento da aeronáutica foi depor e foi preso porque mentiu”, declarou se referindo a Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, que foi detido pela CPI sob a acusação de mentir em seu depoimento.

O Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas repudiaram declarações de Aziz sobre as Forças Armadas durante a reunião da CPI. No comunicado, é dito que Aziz fez declarações “desrespeitando as Forcas Amadas e generalizando esquemas de corrupção“.

As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”, informou a nota. O comunicado é assinado pelos comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica e pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

A nota foi compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro Onyx Lorenzoni (Secretaria Geral). Omar Aziz disse que “os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia”.

Ainda durante a reunião da CPI, depois de ser alertado sobre a fala pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES), Aziz tentou se retratar sobre o tema.

“Quando a gente fala de alguns oficiais do Exército, é lógico, nós não estamos generalizando. Infelizmente, para as Forças Armadas brasileiras…Então, não é… De forma nenhuma, nós estamos entrando aqui no mérito que as Forças Armadas têm.”

CARTA DOS MILITARES

Para ler o arquivo da carta do ministro da Defesa e dos comandantes das Forças Armadas, clique aqui.

A seguir, o texto na íntegra:

O Ministro de Estado da Defesa e os Comandantes da Marinha e do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira repudiam veemente as declarações do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, Senador Omar Aziz, no dia 07 de junho de 2021, desrespeitando as Forças Armadas e generalizando esquemas de corrupção,

Essa narrativa, afastada dos fatos, atinge as Forças Armadas de forma vil e leviana, tratando-se de uma acusação grave, infundada e, sobretudo, irresponsável.

A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira são instituições pertencentes ao povo brasileiro e que gozam de elevada credibilidade junto à nossa sociedade conquistada ao longo dos séculos.

Por fim, as Forças Armadas do Brasil, ciosas de se constituírem fator essencial da estabilidade do País, pautam-se pela fiel observância da Lei e, acima de tudo, pelo equilíbrio, ponderação e comprometidas, desde o início da pandemia Covid-19, em preservar e salvar vidas.

Leia a íntegra da fala de Aziz durante a CPI da Covid:

“Olha, eu vou dizer uma coisa: as Forças Armadas, os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do Governo. Fazia muitos anos. Aliás, eu não tenho nem notícia disso na época da exceção que houve no Brasil, porque o Figueiredo morreu pobre, porque o Geisel morreu pobre, porque a gente conhecia… E eu estava, naquele momento, do outro lado, contra eles. Uma coisa de que a gente não os acusava era de corrupção, mas, agora, Força Aérea Brasileira, Coronel Guerra, Coronel Elcio, General Pazuello e haja envolvimento de militares…”

“E uma outra coisa que o Senador Marcos do Val falou comigo é em relação ao fato de que, quando a gente fala de alguns oficiais do Exército, é lógico, nós não estamos generalizando. Infelizmente, para as Forças Armadas brasileiras, que sempre tiveram um papel de destaque, principalmente na minha região, grandes comandantes militares da Amazônia que passaram por lá – e eu tive a oportunidade de conviver com eles, o Eduardo teve a oportunidade de conviver – são pessoas brilhantes que contribuíram muito, para todos os efeitos, com o que nós tivemos ali na Zona Franca ou na seca ou na cheia. Então, não é… De forma nenhuma, nós estamos entrando aqui no mérito que as Forças Armadas têm.”

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