Mercado de trabalho perde fôlego e Brasil cria 184 mil vagas com carteira assinada em março

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

O mercado de trabalho brasileiro criou 184.140 vagas formais ante demissões em março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta (28).

 

O saldo é resultado de 1.608.007 contratações e 1.423.867 demissões.

O resultado vem abaixo dos 395 mil empregos formais gerados em fevereiro e 257 mil em janeiro, segundo dados revisados pela equipe econômica, em meio ao recrudescimento da pandemia do novo coronavírus e a retomada de restrições para o funcionamento de comércios e serviços.

No acumulado do primeiro trimestre, o saldo é 837.074 empregos formais, resultado de 4.940.568 admissões e de 4.103.494 desligamentos.

No mesmo período do ano passado, o resultado foi de 108 mil postos com carteira assinada. Em 2020, o país registrou 142 mil novas vagas com carteira assinada a mais do que desligamentos, o o terceiro ano seguido de registro positivo. Em março do ano passado, no início da crise sanitária, o Caged registrou saldo negativo de 276.350 vagas.

Todos os grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo.

O setor da serviços foi o grande destaque, com a geração de 95.533 novos postos de trabalho formais.

A indústria vem em segundo lugar, com 42.150 empregos. Construção civil registrou 25.020 vagas, enquanto comércio fechou março com 17.986 postos, e a agricultura com 3.535.

Todas as regiões também tiveram saldo positivo. O sudeste lidera com a criação de 103.935 postos, seguido pelo sul, com 49.998 vagas de trabalho.

O centro-oeste criou 16.559 vagas, enquanto o norte encerrou o mês com 8.944 postos, e o nordeste com 4.790.

O governo federal publicou nesta terça-feira, 27, duas medidas provisórias renovando programas de manutenção de empregos que tinham sido executados no ano de 2020 autorizando redução de jornadas e de salários para evitar demissões diante da crise econômica causada pelo novo coronavírus.

Uma das medidas permite que por quatro meses (abril, maio, junho e agosto) os trabalhadores tenham cortes de jornadas e de salários variando entre 25% e 70%.

Todos os afetados por essa redução receberão o Benefício Emergencial (BEm), benefício governamental que compensa o valor “perdido” pelo trabalhador.

A segunda medida permite antecipação de férias dos trabalhadores, assim como a mudança do regime de trabalho dos funcionários para home office. O pagamento do FGTS por parte dos contratantes também deve ser suspenso por quatro meses.

Mais lidas

Ayres Britto recebe Medalha Montezuma do IAB
Michelle Bolsonaro lidera corrida ao Senad...
Lula critica Fux e diz que há provas do go...
...