Nesta quarta-feira (3), o Ministério da Saúde firmou contratos para a compra de mais duas vacinas contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), de acordo com membros da cúpula da pasta.
Agora, o Brasil deverá distribuir também a fórmula desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech contra a COVID-19 e a da farmacêutica Janssen, do grupo Johnson & Johnson.
Nos próximos dias, o Ministério da Educação, irá comprar 1 milhões de doses por R$ 639 milhões da Sputnik, da farmacêutica russa. A entrega será nos seguintes meses: em março 400, em abril 2 milhões; em maio maio 7.600 doses, totalizando 10 milhões de doses. Lembrando que precisam da autorização da Anvisa para vacinação emergencial.
Os contratos apara aquisição das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Johnson & Johnson ainda estão em fase de elaboração, informou o G1.
A estimativa é que sejam assinados até o início da próxima semana, quando devem ser definidas a quantidade de doses e as datas em que serão entregues.
Ministério age para comprar
Durante reunião nesta quarta com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmou que a elaboração de um contrato para a compra de imunizantes da Pfizer-BioNTech já estava em andamento. Na ocasião, Pazuello também revelou negociações, em aberto, com a Johnson & Johnson.
Vale realçar que a vacina da Pfizer/BioNTech é a única que possuí o registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil. Os outros imunizantes em uso no país, como a CoronaVac e a Covishield (Oxford/AstraZeneca), possuem apenas autorização de uso emergencial e temporária.
Já o caso da vacina da Johnson & Johnson é diferente, porque a fórmula já obteve aprovação em diferentes agências reguladoras do mundo, como a dos Estados Unidos e a da União Europeia. Dessa forma, essa autorização poderia ser facilmente replicada no Brasil pela Anvisa, após rápida análise.
Em comum, tanto a vacina da Pfizer/BioNTech e da Johnson & Johnson, incluíram brasileiros durante a terceira e última fase de estudos clínicos antes da aprovação.
Decisão do Senado Federal
Até o momento, o Ministério da Saúde resistia a ideia de compra de doses da Pfizer/BioNTech sob o argumento de que o laboratório impunha condições muito restritivas, sendo uma das queixas o fato de que a Pfizer não se responsabilizaria por eventuais efeitos colaterais da vacina.
É importante observar que a decisão de compra das vacinas duas novas vacinas foi divulgada no mesmo dia em que o Senado Federal aprovou um MP em que garante autonomia dos estados e municípios para a aquisição de imunizantes contra a COVID-19, caso a distribuição federal não seja suficiente para atender os grupos prioritários. (G1)
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