Uso de maternidade em Manaus para tratar Covid-19 é criticado

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Segundo sindicato, isolar um andar vai criar foco de infecção.

 

O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou que o Instituto da Mulher e Maternidade Dona Lindu, em Manaus, está sendo preparado para atender pacientes com a Covid-19.

Segundo disse, a unidade terá 46 leitos clínicos e 13 de UTI voltados para pacientes com a doença.

Em entrevista ao G1, o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas, Mário Viana, criticou a medida:

“Recebi a notícia de que um andar do Instituto da Mulher vai ser fechado para receber apenas pacientes com Covid. E é paciente clínico, homem, mulher sem estar grávida, sem nada. Isso vai ser um foco de infecções dentro da maternidade. A gestação já é algo de risco para a doença. Por mais que se isole um andar, será um risco para os profissionais e pacientes que estão na unidade.”

Recorde de mortes

A cidade de Manaus registrou o número recorde de 124 pessoas internadas com Covid-19 em um período de 24 horas, em 31 de dezembro de 2020, na véspera do Réveillon.

O número é maior que o registrado em maio, no pico da pandemia do novo coronavírus no Brasil, e mais alto que o recorde anterior, registrado em 29 de dezembro, com 112 internados.

Os dados foram divulgados por boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e as informações são do jornal Folha de S.Paulo.

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