Bolsonaro sinaliza abertura de cargos na Esplanada ao Centrão

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(Brasília - DF, 19/08/2020) Palavras do Presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Carolina Antunes/PR
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Remanejamento de ministros estão nos planos do presidente.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) planeja promover um choque de pragmatismo na segunda fase de seu mandato na tentativa de aumentar as chances de uma reeleição em 2022.

O projeto, elaborado com a ajuda de integrantes da Esplanada dos Ministérios, é fidelizar a aliança com o centrão, abrindo mais espaço para o bloco partidário no primeiro escalão.

O objetivo é, na prática, garantir alianças futuras para a eleição presidencial e ampliar a base de apoio no Congresso para a aprovação de reformas governistas.

presidente sinalizou a integrantes da equipe econômica que pretende também elevar a fatia de investimentos em obras federais. A ideia é que o aumento dos gastos públicos turbine a agenda de viagens com anúncios e inaugurações.

Em conversa recente, assessores do presidente o aconselharam a colocar o projeto em prática já em fevereiro, com a realização de uma reforma ministerial.

O centrão já foi contemplado com postos em autarquias federais e órgãos como o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), além do segundo escalão de ministérios.

O grupo é composto por partidos como Progressistas, PL, Republicanos, Avante e Solidariedade. O PSD vota alinhado ao conjunto de congressistas, mas refuta fazer parte do centrão.

Palácio do Planalto discute oferecer para o bloco partidário pelo menos mais um posto no primeiro escalão. Hoje, o grupo já detém o comando do Ministério das Comunicações, controlado pelo deputado federal Fabio Faria (PSD-RN).

A indicação foi considerada uma escolha pessoal do presidente, mas irritou a cúpula dos outros partidos aliados ao governo.

Por isso, o ideal, na opinião de aliados do presidente, é que fossem abertos dois postos ao bloco partidário, um para o PP e outro para o PL. Os partidos são os que detêm as maiores bancadas no bloco do centrão, com 40 e 41 deputados respectivamente.

Uma das opções avaliadas é oferecer o comando da Cidadania, hoje comandada por Onyx Lorenzoni, do DEM. O aliado de primeira hora de Bolsonaro, que no início do ano foi retirado da Casa Civil, perdeu prestígio.

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