Guedes não cogita auxílio emergêncial para 2021

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes negou que o auxílio emergencial e o estado de calamidade serão estendido para 2021.

Pelo menos  conversa com jornalistas nesta quarta-feira, 7, o ministro afirmou que não há articulação para a prorrogação das ações adotadas pelo governo federal para mitigar os impactos do novo coronavírus na economia.

A informação foi confirmada pela assessoria do ministério. Segundo o chefe da equipe econômica, as medidas serão mantidas até dezembro, conforme havia sido anunciado oficialmente pelo Planalto.

“O estado de calamidade pública vai até o fim de dezembro. E no fim de dezembro acabou tudo isso. Ponto. Não tem prorrogação, não tem nada disso”, afirmou Guedes.

Em uma postagem no Twitter, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), compartilhou uma notícia que informa o anúncio de Guedes e escreveu que esta é a mesma posição adotada pela Câmara dos Deputados.

O auxílio emergencial foi instituído em abril para o fortalecimento de renda de trabalhadores informais em meio à pandemia da Covid-19.

O projeto previa o pagamento de parcelas de R$ 600 e R$ 1,2 mil por três meses, mas foi prorrogado em junho para mais duas parcelas com os mesmos valores.

Em agosto, o governo anunciou uma nova extensão do benefício até o fim do ano, mas com valores reduzidos pela metade. Até o fim de setembro, a União pagou R$ 213,8 bilhões do benefício para 67,2 milhões de brasileiros.

A criação do Renda Cidadã é a principal aposta do governo Bolsonaro para a área social no próximo ano. Anunciado com um valor mais alto e com maior abrangência do que o Bolsa Família, o projeto foi idealizado para estrear em janeiro, com o término do auxílio emergencial.

A proposta é que o programa com a digital da atual gestão pague R$ 300 por pessoa, o mesmo valor do benefício dado aos informais atingidos pela crise do novo coronavírus, e acima dos R$ 190 pagos pelo projeto criado no governo petista.

A medida é prevista para atingir 8 milhões de pessoas a mais do que os aproximadamente 14,3 milhões de beneficiados do Bolsa Família.

Mais lidas

Ceilândia terá audiência pública sobre nov...
Raphinha denuncia racismo contra filho na ...
Caiado recebe maior honraria concedida pel...
...