O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, determinou neste sábado (20) a suspensão de competições esportivas com portões fechados até o dia 25 de junho. A decisão foi publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial do Município. Veja abaixo o que determinou a prefeitura.
As disputas esportivas tinham sido liberadas na quarta-feira (16) com a segunda fase de flexibilização das regras de isolamento social para combate da Covid-19.
Já na quinta-feira (17) houve partida entre Flamengo e Bangu, na volta do Campeonato Carioca. A disputa aconteceu no Maracanã com os portões fechados.
Bota e Flu mantêm resistência
A medida de Crivella traz um novo capítulo para o desentendimento entre as diretorias dos clubes cariocas que disputam o campeonato.
As administrações de Flamengo e Vasco pediram o retorno do campeonato estadual. O Vasco tinha jogo marcado para este domingo (21) contra o Macaé, no estádio de São Januário, na Zona Norte.
Do outro, as diretorias de Botafogo e Fluminense eram contra a volta dos jogos durante a pandemia de Covid-19.
Os dois clubes tiveram uma reunião neste sábado com a Federação de Futebol do Rio (Ferj), mas não chegaram a um acordo sobre a volta aos gramados.
A decisão caberá ao presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Por causa da pandemia, Botafogo e Fluminense querem os dois jogos deles marcados para os dias 22 e 25 de junho, para o mês de julho.
O que traz o decreto
Na decisão, Marcelo Crivella informou ainda que os centros de treinamento de futebol profissional serão inspecionados pelo órgão sanitário do município antes da retomada das atividades.
Para clubes que ficam fora da capital, será obrigatória a apresentação de relatório de inspeção sanitária até o dia 25 de junho.
“Os centros de treinamento de futebol profissional estabelecidos no Município serão inspecionados pelo órgão sanitário municipal antes do reinício das competições oficiais. As agremiações com centro de treinamentos estabelecidos fora do Município apresentarão, até 25 de junho de 2020, relatório de inspeção sanitária do órgão municipal competente”, diz o decreto.
