Inútil ao inquérito, vídeo presta um desserviço ao Brasil ao acirrar crise

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Sem ter como apontar prática de crime pelo presidente, Celso de Mello sabia que faria o “circo pegar fogo”.

 

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), não explicou a utilidade da sua decisão de liberar quase a íntegra do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Experiente, o decano do STF sabia que faria “o circo pegar fogo”, mas seria inútil ao inquérito que apura a suposta “interferência” de Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Para o Planalto, a divulgação do vídeo objetivou criar nova crise política, à falta de meios de apontar prática de crime pelo presidente da República. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O inquérito é contra Bolsonaro, mas Celso de Mello só viu “possível prática criminosa” de Abraham Weintraub (MEC), que xingou o STF.

Na investigação sobre “interferência na PF”, a montanha novamente pariu um rato. O primeiro rato foi parido do depoimento de Moro à PF.

A avaliação geral, percebida nas redes sociais, é que o desabafo no vídeo da reunião ministerial fez bem à popularidade Bolsonaro.

O inquérito sobre denúncias de Moro gerou apenas uma crise política desnecessária, em tempo de pandemia, e show midiático. Nada mais.

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