8º Batalhão da PMDF de Ceilândia comemora 32 anos de excelentes serviços prestados à comunidade

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O 8º Batalhão da Polícia Militar de Ceilândia-DF completa 32 anos de existência, nesta terça (9), e comemorou o aniversário, com a comunidade e a Dona Aidê, “Mãe de Ceilândia” e “Madrinha dos Policiais Militares”, uma das homenageadas, que coordena o Instituto Aidê Araújo de Ceilândia-DF. E também com a homenageada Francisca Ambrósio do Nascimento, a Dona Chica, importante personalidade do Setor Habitacional Pôr do Sol. Ambas ficaram bastante emocionadas com as homenagens, além de Cacildo dos Santos.

 

O Tudo OK Notícias entrevistou, com exclusividade, o Comandante do 8º Batalhão de Ceilândia, Major Policial Combatente Katsuhiti Ricardo Gadelha Kotama, que explicou o papel de transformação na sociedade precípua da PMDF.

Segundo ele, o estreitamento com a comunidade faz parte dos objetivos, enquanto instituição, em parceria é bastante eficiente. “A construção de uma sociedade mais segura, mais justa, mais igualitária, ouvir essas pessoas, tê-las no nosso convívio, entender os sentimentos e as necessidades delas refinar o nosso policiamento”, disse Kotama.

 

 

O major afirmou que faz parte da missão do 8º Batalhão, além de combater a criminalidade, colaborar com a comunidade, em ações sociais, como no combate à fome, apoiando a Dona Chica e Dona Aidê com distribuição de cestas básicas, garantido a segurança de quem está recebendo, ou doando. “Para nós, hoje, é uma das missões mais importantes que nós temos aqui em Ceilândia”, pontuou o major do 8º Batalhão da PMDF de Ceilândia.

O que representa 8º Batalhão de Ceilândia

Durante a comemoração do aniversário foi lido um discurso institucional, mostrando o que é o 8º Batalhão da Polícia Militar de Ceilândia-DF. O texto é assinado pelo Comandante do 8º Batalhão de Ceilândia, Major Policial Combatente Katsuhiti Ricardo Gadelha Kotama.

No discurso há uma alusão, inicialmente, à  história do 8º Batalhão que se confunde com a história de Ceilândia-DF.

Ele é oriundo do 5ª Companhia de Polícia Militar Independente possuindo peculiaridades que tornam o 8ª Batalhão de Ceilândia-DF uma unidade com identidade própria e práticas operacionais diferenciadas.

Segundo o discurso, nos 32 anos de experiência foi e continua sendo instrumento de Segurança Pública da maior população de uma cidade do DF.

Ao longo dos anos, o batalhão forja e possui e continuará possuindo oficiais experimentados no combate à criminalidade, experimentados nas mais duras realidades das experiências humanas.

A rotina do policiamento na cidade é puxada. Não há dias fáceis nas ruas de Ceilândia, com diversos tipos de ocorrência e não há dia que não se tem que enfrentar o inesperado. E o preparo físico, técnico e operacional são testados no cotidiano. Assim como, nas ações do policiamento preventivo e na prestação de serviços aos demais órgãos de governo às ações de operações de grandes complexidades e com elevado grau de risco.

“A excelência do desempenho de suas atividades é marca indelével dos militares que servem no batalhão”, traz o discurso.

No texto há um alerta de que o 8º Batalhão não é para aventureiros ou desavisados. “Estampar na farda as digitais da corporação única é motivo de orgulho para todos que possuem honrada distinção. Lá se enverga a farda como segunda pele. E comportamentos próprios do policial vocacionado.”

Sonhos realizados

“Nas ruas, os militares do batalhão realizam os sonhos de criança, de servir, de lutar contra o mal, de proteger os indefesos, de fazer o bem, de ser corajoso, forte, de viver atento à honra”, diz Katama.

O fracasso e a derrota

Por décadas a fio, o batalhão viveu altos e baixos, porém jamais foi derrotado. Houve fracassos quando alguns policiais irmãos tombaram em combate, quando os fracos de espírito integravam a corporação, ao não ter conseguido impedir os desvios de comportamento. O fracasso só se derrota quando não se aprende com ele.

“Somos hoje uma unidade disciplinada, organizada, técnica e produtiva. Somos porque aprendemos, nos adaptamos, superamos e progredimos, porque buscamos o preparo técnico através das instruções.”

“Somos, compreendemos que ser policiais aqui exige aprimoramento constante, porque não toleramos os improdutivos, os irresponsáveis, os descompromissados, os que traem os sacerdócio policial, porque os homens e mulheres que aqui passaram tiveram o firme propósito de construir uma história própria e bela”, traz o discurso oficial.

O crime jamais tomará conta das ruas

Enquanto houver um policial pertencente ao 8º Batalhão o crime jamais tomará conta das ruas dessa cidade. E nunca haverá rua, beco, descampado que a polícia não atue. Além disso, malfeitores e delinquentes continuaram temendo nossas ações. Serão encontrados, presos diante dos rigores da lei.

Para quem não acredita no presente e no futuro do 8º Batalhão, o major Kotama fez um convite para a população conhecer a viatura e patrulhar junto com os policiais pelas ruas dessa cidade.

“Vocês verão e sentirão por si próprios a materialização das palavras, orgulho de ser policial militar.”

Ele lembrou das reações das crianças quando olham e fazem “suas desconcertantes continências, suas homenagens no primor dos seus sorrisos”.

“E na ingenuidade de suas palavras que ao crescerem querem ser um de nós. E que o povo honrado e trabalhador de Ceilândia continue apoiando o seu Batalhão. E que juntos possamos cada vez mais progredir em nosso ideal de comunidade segura. E que Deus, o todo-poderoso, continue combatendo do nosso lado e permita que o 8º Batalhão continuar merecendo o honrado título de Guardião de Ceilândia, patrimônio do povo Ceilandense”, concluiu Kotama

O Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto já de pronto, em seu discurso, afirmou que o 8º Batalhão é uma das unidades mais importantes da Polícia Militar do DF. Ele frisou que o legendário, lendário, Guardião de Ceilândia, o protetor, responsável, é aquele que se põe a frente, que serve. “Esse é o papel do 8º Batalhão, guardar, proteger, servir à Ceilândia”, pontuou.

Naime ressaltou que a missão militar é muito difícil. “Ela nos coloca todos os dias em diversos dilemas, frente ao inesperado. Por mais que nós treinamos, nós nunca sabemos o que teremos pela frente num dia de serviço.”

Segundo o Coronel, o que torna Ceilândia peculiar no policiamento é “essa unidade que a gente se apaixona”, que “mesmo a gente saindo daqui para a promoção a gente sai chorando com saudade”.

“Hoje, muito mais que o aniversário do 8º Batalhão, da principal unidade de Ceilândia, nós comemoramos a unidade, a lealdade, a parceria, a irmandade, que existe nesse local, nessa cidade satélite, a maior cidade do DF, uma das mais importantes, que existe entre a Polícia Militar, o Governo do Distrito Federal, 8º Batalhão, 10º Batalhão e a comunidade de Ceilândia.

“Por isso, no dia de hoje eu gostaria de desejar a todos parabéns ao 8º Batalhão, aos policiais militares que formam o Batalhão e à comunidade da cidade de Ceilândia”, completou Naime. Vale lembrar que o Coronel tem uma parceria especial com a Dona Aidê na distribuição de cestas básicas reconhecida há muitos anos na cidade.

Estiveram presentes os secretários de Atendimento à Comunidade, Severino Cajazeiras, de Ciência Tecnologia e Inovação, Gilvan Máximo, da Mulher, Ericka Filippelli. E os deputados Hermeto (MDB), Guarda Jânio (PROS), o administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, e chefe de gabinete Antônio José da Silva, Dona Domeci dos Santos, Ricardo Silva entre outros convidados.

 

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