Vendas pela internet acusam aquecimento

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O gerente de vendas Wagner de Salles Lopes, de 61 anos, viu a rotina mudar quando o isolamento domiciliar virou realidade como a medida mais efetiva para combater a transmissão do novo coronavírus.

 

Em vez de sair de casa para comprar produtos básicos, como alimentos, itens de higiene e remédios, Wagner apostou nas compras online para não precisar se expor ao risco.

Ele conta que não tinha o hábito de comprar pela internet, mas teve que se adaptar. Informa a Jovem Pan.

Assim como Wagner, a jornalista Thuany Motta, de 29 anos, teve qur recorrer à internet para comprar um celular novo.
Ela diz que prefere comprar em lojas físicas, mas teve que apelar ao parcelamento no cartão de crédito.
Após primeiros casos

Segundo André Dias, diretor-executivo do Compre&Confie, empresa que monitora em tempo real todas as vendas do comércio eletrônico brasileiro, o mercado online começou a crescer de forma acelerada após a confirmação dos primeiros casos de coronavírus no Brasil.

No último mês, o setor farmacêutico, por exemplo, viu as vendas dispararem no e-commerce, ainda que as lojas físicas continuem abertas.

A Raia Drogasil, uma das maiores redes de farmácias da América Latina, chegou a vender pela internet 3 vezes mais em comparação ao período anterior à pandemia.

Apoio psicológico 

Serviços de apoio psicológico à distância também têm sido muito procurados durante o período de quarentena.

A Telavita, plataforma de psicoterapia online, percebeu um aumento de quase 300% na busca de empresas que querem oferecer consultas remotas aos colaboradores.

A movimentação de usuários no site também aumentou 35% no mês de março. Segundo a psicóloga e fundadora da empresa, Milene Rosenthal, procurar por ajuda profissional neste momento faz toda a diferença.

Além de serviços alimentícios e de saúde, outros setores também apostam cada vez mais no e-commerce para manter as lojas funcionando durante esse período.

Preservar funcionários 

O grupo Brascol, um dos maiores atacadistas no segmento infanto-juvenil na América Latina, por exemplo, está oferecendo descontos especiais aos lojistas e a possibilidade de comprar pelo WhatsApp.

Para o superintendente, Antônio Almeida, a criatividade pode ser uma saída para enfrentar a crise econômica causada pela pandemia.

Antônio ressalta que, além dos negócios, o mais importante agora é priorizar a saúde dos funcionários.

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