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Em entrevista coletiva na tarde deste sábado (28), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a hidroxicloroquina, medicamento que vem sendo testado no combate ao novo coronavírus, não é uma “panaceia”.
“Cloroquina não é uma panaceia. Cloroquina não é o remédio que veio para a salvar a humanidade. Ainda”, disse Mandetta sobre o medicamento comumente usado no tratamento da malária.
“Esse medicamento, se tomado, pode dar arritmia cardíaca e paralisar a função do fígado, então se sairmos com a caixa na mão e falar ‘pode tomar’, nós podemos ter mais mortes por mau uso de medicamento do que pela própria virose, então não façam isso”, declarou Mandetta.
Na entrevista, o ministério atualizou os números da epidemia no Brasil. Subiu para 111 o número de mortes em decorrência da pandemia de coronavírus no Brasil, e o número de confirmados já chega a 3.904.
Uma outra questão é o uso do medicamento somente em casos graves. Há relatos de que houve recuperação de pacientes que conseguiram reverter o quadro.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou na última quinta-feira (26) a pesquisa com a hidroxicloroquina para o tratamento da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Saiba mais:
https://tudooknoticias.com.br/brasil/coronavirus-confira-fortes-efeitos-colaterais-de-remedio-a-base-de-hidroxicloroquina/
