O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou nesta segunda-feira (16) duas medidas extraordinárias para ajudar a economia brasileira a enfrentar os efeitos do coronavírus. A primeira facilita a renegociação de operações de créditos e a segunda amplia a folga de capital dos bancos, permitindo que eles concedam mais empréstimos.
Conforme o CMN, a primeira facilita a renegociação de operações de créditos e a segunda amplia a folga de capital dos bancos, permitindo que eles concedam mais empréstimos.
Conforme o CMN, a primeira medida ajudará empresas e de famílias que possuem boa capacidade financeira e mantêm operações de crédito regulares e adimplentes em curso, permitindo ajustes de seus fluxos de caixa.
A medida dispensa os bancos de aumentarem os provisionamento no caso de repactuação de operações de crédito que sejam realizadas nos próximos seis meses.
A segunda medida expande a capacidade de utilização de capital dos bancos a fim de que estes tenham melhores condições para realizar as eventuais renegociações no âmbito da primeira medida e de manter o fluxo de concessão de crédito.
Na prática, esta medida amplia a folga de capital – diferença entre o capital efetivo e o capital mínimo requerido -conferindo mais espaço e segurança aos bancos para manterem seus planos de concessões de crédito ou mesmo ampliá-los nos próximos meses.
“Considerando que os colchões de capital devem ser usados durante momentos adversos, esta medida reduz o adicional de conservação de capital principal (ACPConservação) de 2,5% para 1,25% pelo prazo de um ano, ampliando a folga de capital do Sistema Financeiro Nacional (SFN) em R$ 56 bilhões, o que permitiria aumentar a capacidade de concessão de crédito em torno de R$ 637 bilhões”, diz o CMN.
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