Divulgado diálogo entre piloto de Kobe e contolador

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O controlador informou antes da queda que o N72EX estava sobrevoando abaixo do ideal para aquela área. “Você ainda está em um nível baixo para seguir um voo neste momento”, diz o controlador.

O helicóptero que caiu e transportava o ex-jogador de basquete Kobe Bryant, a sua filha Gianna Bryant e mais sete pessoas, na manhã de domingo, teve os áudios e dados divulgados nesta segunda-feira.

O modelo S-76, registrado como N72EX, teve um último contato com a torre de controle de Los Angeles no momento em que sobrevoava sobre Calabasas, na Califórnia (EUA), quando estava voando em condições visual especial a 1.500 pés (450 metros).

Conforme o áudio divulgado pela “VASAviation”, logo após ter seu controle repassado ao Southern California Terminal Radar, o helicóptero perdeu contato via rádio, possivelmente porque voava abaixo do normal, o que comprometeu a propagação das ondas de rádio.

O controlador informou antes da queda que o N72EX estava sobrevoando abaixo do ideal para aquela área.

“Você ainda está em um nível baixo para seguir um voo neste momento”, diz o controlador.

Menos de um segundo depois que a transmissão, o controlador perde o contato da aeronova no radar, mostrando que a mesma havia colidido em um terreno.

O acidente pode ser classificado como CFIT, acrônimo em inglês para “Colisão com o Solo em Voo Controlado”. Esse tipo de acidente ocorre quando a aeronave está com todos seus equipamentos e sistemas funcionando normalmente, mas o piloto colide inadvertidamente com o solo.

A causa mais comum para esta ocorrência é o fator humano. Isso pode variar desde uma incorreta leitura dos dados, o desconhecimento da área sobrevoada e até completa desorientação espacial. No caso de um voo SVFR, onde uma mudança abrupta de condições visuais é possível, o piloto pode ter perdido sua referência imediata com o solo, sem tempo suficiente para corrigir a rota.

Segundo as Regras Gerais de Operação e Voo (14 CFR Part 91) não é proibido que um helicóptero SVFR voe quando a visibilidade for inferior a 1 milha. Porém, o piloto é responsável por manter a separação vertical e horizontal do terreno.

Por voar sob condições especiais, sem estar operando instrumentos, não existe vetoração do controle de tráfego aéreo, aumentando a exigência de consciência situacional por parte do piloto. Com informações de agências de notícias.

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