O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, optou por passar um abacaxi ao ministro Ricardo Lewandowski.
Trata-se da análise de um pedido de habeas corpus de Roger Abdelmassih para ficar em prisão domiciliar.
Sim, aquele acusado de estuprar pacientes de tratamento de fertilidade, quando estavam anestesiadas. Com a manobra de Toffoli, o habeas corpus será julgado em fevereiro, quando ocorrer o retorno dos ministros do Supremo ao batente.
“Risco de morte”
O estado de saúde de Roger Abdelmassih foi classificado pela defesa como em risco de morte.
Vale lembrar que em dezembro, o estuprador teve um HC negado na mesma Corte.
O motivo para aliviar a detenção foi quase o mesmo. Indicativo de “morte súbita”. No entanto, o resultado da perícia foi: “o estado do periciando não se enquadra em situações previstas para o indulto humanitário”.