Flávia Arruda em defesa da população do DF

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Flávia Arruda é cotada, nos bastidores, a ser candidata ao GDF, mas o foco, atualmente, é cumprir o mandato de Deputada Federal, trabalhando de forma integrada com as bancadas do DF em todos os níveis

 

As pretensões políticas da vice-líder do Partido Liberal, a deputada federal Flávia Arruda (DF) estão focadas na conclusão do mandato em parceria com o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB). Instigada por Tudo Ok Notícias, que a entrevistou nessa sexta-feira (30) sobre uma possível chapa com o presidente da Câmara do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB), Flávia Arruda preferiu enaltecer o trabalho desempenhado em sintonia com o GDF.

“Primeiro que 2022 está tão longe. E a verdade, de todo o meu coração, é o que eu sinto, é o que eu faço, é o que eu me proponho a fazer que é exercer bem esse meu mandato, que acabou de começar, o mandato do governador Ibaneis também” .

Para a parlamentar, há muito o que construir pelo Distrito Federal e pela população. “De coração, nada disso passa pela minha cabeça. É natural que as pessoas falem, todo mundo tem um livre pensar, expectativa, sonhos, enfim. Mas no meu caso, pessoalmente, o meu único foco é exercer esse meu mandato de deputada federal em parceria com o governo. Eu não estou falando de política. Estou falando de política pública para o povo”, acrescentou.

No tocante a integração entre as bancadas de políticos do DF, Flávia defende uma ação conjunta. A união tanto de deputados federais, senadores, quanto distritais, deve ser pautada por engajamento na mesma política, no sentido de apoiar o governo do Distrito Federal sem haver queda de braço ou disputa de poder. No entendimento dela, se houver esse esforço dos parlamentares quem “será beneficiado é o povo, a população”.

Fundo Constitucional

Durante a entrevista, ao longo de duas horas, Tudo OK Notícias indagou a parlamentar sobre o Fundo Constitucional.

A parceria dos parlamentares na luta, ao lado do governador é importante, porque quem ganha é o Distrito Federal como um todo. Se Flávia defende o tratamento diferenciado ao DF viabilizado pelo fundo consititucional, ela afirmou que, em primeiro lugar, não se pode perder de vista que “somos hospedeiros da União e temos que ser tratados de forma diferente e, por isso, o fundo foi criado”.

Flávia lembrou que por se capital, Brasília abriga mais de cem representações internacionais. Além disso, estão no DF os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e organizações mundiais. Ela entende que cabe ao governo federal dar segurança, saúde e oferecer educação para todas as pessoas que vem de diversos lugares do país e do mundo.

“É justo que Brasília tenha recursos voltados para esses três pilares que é a saúde, segurança e educação. Uma vez que Brasília é hospedeira não só da União como de organizações mundiais. E tem que fazer isso de forma responsável, exemplar. Necessita sim”, se referindo a necessidade do fundo constitucional.

Isonomia entre polícias

Há também a necessidade investimentos por parte do GDF quanto a pagamento do contingente da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, bem como professores. Com relação a como a bancada do DF tem tratado essa difícil e delicada situação.

Na visão da deputada federal, quando se fala em mexer no fundo constitucional, em recursos para a cidade a bancada se une de forma partidária e bastante energicamente.

“Sou, pessoalmente, defensora do uso do fundo, primeiro, por Brasília já contar com ele desde a sua fundação. Você mexer nisso sem planejamento, no susto, no supetão e de uma vez você desestrutura um governo”, afirmou Flávia.

E, ainda, segundo a parlamentar, cidade fica desestruturada. “Você vai fazer um rombo e um retrocesso. Criar um programa grave para a população do Distrito Federal quando se trata desse tema sem planejamento”. Para ela, se houver um debate a longo prazo, “de forma planejada, pensada, todo mundo pode discutir, mas sou uma defensora do fundo”.

Ao ser questionada pelo Tudo OK Notícas sobre as verbas que Flávia já destinou ao Distrito Federal, ela informou que não dispunha de números exatos. “Há uma dependência do Governo Federal para enviar o recurso de imediato”, explicou ela.

“Eu falo das proposituras que fiz em relação a cinco Upas, a construção da creche, a investimento em infraestrutura. O valor total (das emendas) é em torno de R$ 18 milhões. Mas aguardamos a liberação desses recursos pelo Governo Federal”, ressaltou Flávia.

A visão da deputada federal acerca das emendas é que “são inerentes à função de deputado, todo deputado federal tem direito a emenda que é justamente para chegar na população que é o que a população precisa”.

Privatizações

O corporativismo atrapalha bastante o processo de privatização, segundo Flávia. O governador Ibaneis tem realizado um trabalho direcionado a esse processo. Ela manifestou preocupação com o servidor, por exemplo, “como será a vida desses servidores, pessoas que dedicaram seu estudo, seu empenho, toda a carreira no serviço público”. Também entende que o processo de privatização tem que “ser trabalhada de forma muito cuidadosa e mais humanizada”.

“Tem coisas que não dá mais para estarem nas mãos do Estado. Não só pelo custo, mas também pela inoperância. Temos que pensar algumas privatizações ou em alguma forma de desestatizar tantas coisas que ainda são estatizadas aqui no Distrito Federal. Isso pode significar um avanço, de forma humanizada e respeitando muito esse servidor”

Hospital de Santa Maria

Tudo OK Notícias, perguntou a Flávia, que é casada como ex-senador e governador do DF, José Roberto Arruda, se a saúde não seria um setor a se privatizar. Ela lembrou que na época do Governo Arruda, o Hospital de Santa Maria já foi inaugurado pelo sistema de Organizações Sociais (OS), funcionou muito bem.

Flávia contou que, até hoje em dia, ouve relatos elogiosos de pessoas que precisaram se consultar com médicos do Hospital de Santa Maria. Elas citam os telefonemas recebidos em casa, por pacientes, para comodamente marcar a consultas.

De acordo com Flávia, ela própria chegou a ouvir o testemunho de uma senhora: “A gente era tratada como dondoca. A gente não precisava sofrer nas filas”. Segundo a parlamentar foi uma política implementada que deu certo. “Infelizmente, também foi interrompida por ideologia ou por guerra política”, pontuou.

Programas sociais

A deputada federal defende que é preciso que a bancada tenha consciência da importância dos programas sociais. Segundo Flávia é de um “egoísmo tão grande, coisas que estão dando certo como programas sociais e você interromper por pura vaidade, por questão ideológica, ou por rivalidade pessoal”.

“Ah! Isso vai ter a cara do fulano, isso não é um projeto meu. Não pensar, se preocupar com a população que é a que mais necessita, a que mais sofre quando esses programas, esses projetos são interrompidos de forma drástica. Sem nenhum planejamento ou reestruturação. Eu sou totalmente a favor do que dá certo a gente continuar”, pontuou ela.

Breve biografia

Flávia Arruda, em seu primeiro mandato, é titular nas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher (CMULHER); de Seguridade Social e Família (CSSF): de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC); de Seguridade Social e Família (CSSF). Para ela, o desafio maior da vida pública foi ser eleita para assumir uma mandato em defesa da população do Distrito Federal.

Jornalista, foi repórter no Grupo Bandeirantes de Comunicação, em Brasília, cursou Educação Física, Universidade Católica de Brasília, DF em 1998; atualmente cursa Direito, Unieuro, DF, Brasília. 

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