Relatório da CGU aponta falhas no BRT do DF

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Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), aponta que o BRT funciona apenas como um corredor exclusivo de ônibus. No projeto, inaugurado em junho de 2014, foram investidos R$ 648 milhões. Longe de transportar com conforto e dignidade os mais de 100 mil passageiros que utilizam o sistema todos os dias. O intuito de reduzir o tempo de viagem de regiões administrativas mais distantes (como Santa Maria e Gama) até o Plano Piloto, o transporte é alvo de inúmeras reclamações.

Os problemas vão desde a demora para embarcar nos coletivos e superlotação à desorganização das filas, esbarrando em falhas na infraestrutura das estações. A empresa responsável pela implantação do sistema de operação da rede, não quer instalar o sistema porque não recebeu todo o dinheiro para concluir a obra. Estima-se um prejuízo, já que o sistema custou milhões aos cofres públicos e não atende plenamente aos usuários.

Os auditores da controladoria apontaram problemas na qualidade da obra. Segundo o relatório, há trincas e depressões em parte da pista do BRT. Ainda de acordo com o documento, faltam monitores com informações ao passageiro nos terminais.

Sem a informatização da rede do BRT, a integração do sistema com o metrô e o VLT também não foi implementada. Para os auditores do órgão responsável pelo documento, os problemas impedem que o Sistema de Transporte BRT-Sul tenha funcionalidade operacional.

A controladoria afirma também que o GDF não colocou em operação o Sistema de Tráfego Inteligente que deveria coordenar todo o sistema do BRT. O sistema deveria medir o fluxo de veículos e pessoas, além de informar em tempo real o estado das vias e dos meios de transporte.

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Foto: Divulgação

Apesar de não ter terminado o BRT Sul, o GDF anunciou, na semana passada, a instalação do bilhete único e do sistema de identificação facial por biometria. O gasto com a implantação do serviço deve ser feito pelas empresas de ônibus. Elas alegam, porém, que o governo deve a elas R$ 187 milhões – o GDF contesta e diz que a dívida é de R$ 110 milhões.

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