Foram quase 3 mil mortos, um dos maiores atentados em solo norte-americano
Há 23 anos, ocorreram os ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos, tragédia com o maior número de mortos da História. Organizados pela Al-Qaeda, sob a liderança de Osama Bin Laden, foram uma série de atentados que chocaram o mundo. Em menos de duas horas, quase 3.000 pessoas perderam suas vidas, tornando esse evento um dos mais mortais em solo americano e o primeiro ataque significativo ao território dos EUA desde o bombardeio japonês à base naval de Pearl Harbor, em 1941.
A ação envolveu o sequestro de quatro aviões comerciais. Dois deles colidiram diretamente com as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, resultando na destruição completa dos arranha-céus icônicos. A terceira aeronave foi usada para atacar o Pentágono, o centro de comando militar dos EUA, em Washington D.C. O quarto avião, que tinha um alvo ainda desconhecido, provavelmente o Capitólio ou a Casa Branca, caiu em um campo na Pensilvânia após uma tentativa dos passageiros de retomar o controle da aeronave.
O impacto físico dos atentados foi devastador, mas as consequências psicológicas e emocionais reverberam até hoje. A nação ficou em estado de choque, e o evento despertou um forte senso de vulnerabilidade. Milhares de famílias foram destroçadas pela perda de entes queridos, e os sobreviventes e socorristas enfrentaram traumas profundos, muitos dos quais perduram mais de duas décadas depois.
Além de marcar um ponto de virada na política externa americana, os ataques levaram à adoção de medidas de segurança sem precedentes no país e ao início da chamada “Guerra ao Terror”, que incluiu a invasão do Afeganistão e do Iraque. Até hoje, três dos acusados de envolvimento no planejamento e execução dos atentados ainda aguardavam julgamento, uma demonstração dos desafios legais e éticos que esse evento gerou. Khalid Sheikh Mohammed, o mentor, e dois de seus cúmplices mais próximos ainda não foram julgados e condenados por seus crimes hediondos.
Em homenagem às vítimas e para preservar a memória dessa tragédia, foi criado o National September 11 Memorial & Museum, em Nova York. Esse local não apenas relembra os que perderam suas vidas, mas também serve como um símbolo do impacto duradouro que o 11 de setembro teve, não só sobre os EUA, mas sobre o mundo inteiro, alterando a maneira como a segurança global e o terrorismo são percebidos e combatidos.