Por Miguel Lucena
Tinha de ser Clemilton Vieira para reunir tantas pessoas que já trabalharam juntas e nunca mais se encontraram.
Colegas que não se viam há anos, muitos aposentados e outros seguindo carreira, trocaram abraços, emocionaram-se e discutiram sobre o que realmente tem valor ante a brevidade da vida.
Na despedida, Clemilton foi homenageado com uma salva tiros pelos colegas da Divisão de Operações Especiais.
A família dele recebeu uma bandeira e uma medalha de honra da instituição pelos relevantes serviços prestados à Polícia Civil do Distrito Federal e à população do DF.
Presenciando aquela comoção, no Cemitério de Sobradinho, e ouvindo os depoimentos que enalteciam os feitos e o caráter do amigo que partia para os Campos Elíseos, imaginei uma lápide com a seguinte oração: “Foi-se o homem, ficou a fama”! E vi dois anjos de luz levando o espírito de Clemilton para ser recebido por Deus em sua eterna morada.




Fotos: Reis Inácio e Cynthia Inácio