“Espero que não haja novos esforços para descredibilizar o sistema”, diz Barroso

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Nas palavras do presidente, o atraso rondou a vida dos brasileiros “ameaçadoramente e o debate publico foi dominado pela mentira, desinformação e pelo ódio

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso (foto), afirmou há pouco que a democracia brasileira viveu momentos graves nos últimos tempos, ameaças de fechamento do Congresso, de fechamento do STF, de descumprimento de decisões judicias e de desfiles de tanques na praça dos três poderes, entre outros maus momentos.”

A afirmação foi feita durante discurso de encerramento dos trabalhos do ano na Corte eleitoral.

Barroso também citou a discussão como voto impresso e que a discussão trazia a suspeita de “discussões sombrias“.

O saldo positivo de tudo que passamos é que as instituições resistiram e afastaram o fantasma do retrocesso, da quebra da legalidade constitucional , das aventuras autoritárias que sempre terminam em fracasso”, afirmou.

O ministro lembrou que a Justiça Eleitoral sofreu ataques repetitivos e disse esperar que essa seja uma página virada e não haja novos esforços para descredibilizar o sistema.

“Tivemos que gastar imensa energia discutindo as questões erradas. Discutimos o voto de papel quando precisávamos discutir a democratização de partidos que não podem ter donos, deveríamos estar discutindo critérios transparentes do fundo eleitoral”, disse.

Barroso se despede, praticamente, quem assumira a presidência do TSE é o ministro Edson Fachin.

Na sessão de encerramento do Ano Judiciário nesta sexta-feira (17), os ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes foram eleitos presidente e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A posse ocorrerá após o término do mandato do ministro Luís Roberto Barroso na Presidência do Tribunal, em fevereiro de 2022.

Fachin comandará o TSE até 17 de agosto de 2022. No cargo, dará continuidade ao processo de preparação das eleições, iniciado com o “Ciclo de Transparência Democrática – Eleições 2022”, realizado em outubro a partir da abertura dos códigos-fontes do sistema eletrônico de votação, um ano antes do pleito.

Na preparação para as eleições do próximo ano, o TSE já realizou também o Teste Público de Segurança (TPS), em novembro, e a aprovou todas as resoluções para o próximo pleito.

Foto: Abdias Pinheiro/Secom/TSE

 

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